Com 11,4 mi de desempregados no Brasil, uma área sente falta de profissionais

Salários partem de R$ 3.100 e chegam até R$ 55.000 em 2016, de acordo com pesquisa; conheça os requisitos para ser um profissional da área

Paula Zogbi

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SÃO PAULO – De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), do IBGE, há cerca de 11,4 milhões de desempregados no Brasil. As projeções apontam que o número deve subir para 14 milhões até o final do ano. Mesmo assim, a área de Tecnologia passa por um problema de escassez de profissionais.

Com projeção de 12% de desocupação para o fim do ano, um estudo da consultoria IDC Brasil divulgou que o setor de TI deve crescer 2,6%, o que comprova a boa fase do segmento. De acordo com um estudo da instituição Impacta, os salários para a área vão de R$ 3.100 até R$ 55.000.

O diretor da E-storage, Eduardo Guimarães, acredita que o mercado nunca esteve abaixo do que se espera e a tendência é um crescimento acelerado, pelo menos para o momento. E ele ainda vê dificuldades em contratar para a área. 

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“Nosso maior problema é fazer as pessoas compreenderem que o perfil do profissional não é o mesmo faz tempo, e que eles têm que se capacitar levando isso em consideração. Uma das profissões que mais cresce é o do gerente e coordenador de infraestrutura de TI e esse é um bom caminho para quem quer começar”, diz o executivo.

O cargo de coordenação é responsável por gestão, implantação, execução, fiscalização e transformação das soluções tecnológicas, liderando equipes, dimensionando resultados e buscando melhorias para o desenvolvimento do setor. Segundo a Impacta, os salários para quem o exerce vão de R$ 5.100 até R$ 10.000.

De acordo com o executivo da E-storage, há algumas características essenciais na busca por profissionais para exercer a função. “Esse cara deve ser estratégico, comunicativo e bastante corajoso para inovar sem medo de errar. Além disso, precisa ser um profissional paciente para redesenhar processos e reiniciar soluções quantas vezes for preciso até chegar ao resultado esperado”, comenta.

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Quem executa a função é formado em Análise de Sistemas, Ciência da Computação ou Tecnologia ou Sistemas da Informação. Guimarães ressalta que a “capacidade empreendedora” é diferencial.

Paula Zogbi

Analista de conteúdo da Rico Investimentos, ex-editora de finanças do InfoMoney