O que as empresas esperam dos funcionários na crise; você possui essas características?

Com as empresas reduzindo a equipe para manter o orçamento baixo, é importante se destacar e mostrar que é importante para o time

Júlia Miozzo

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SÃO PAULO – Em um cenário de recessão econômica, é esperado que as empresas passem a exigir mais de seus funcionários. Maior participação, negociação e até habilidades “multitarefa” é alguma das características que podem ser necessárias nesse momento em que o corte de pessoal é uma das estratégias utilizadas para reduzir orçamento.

“As empresas esperam que seu funcionário faça um esforço extra para que a companhia consiga superar as adversidades e desafios de períodos instáveis e de incertezas. Não é preciso que um colaborador “durma” na empresa, mas que demonstre mais interesse e mostre que está comprometido em ajudar justamente nesse momento”, disse Roberto Picino, diretor executivo da recrutadora Page Personnel.

O diretor separou algumas dessas características que todo o profissional deve ter:

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1. Negociar salários e benefícios
“As empresas esperam que os profissionais saibam se valorizar, mas tenham bom senso quanto ao momento e resultados da empresa antes de pleitear salários e benefícios”, disse Roberto. Esse é um momento em que as pessoas devem se ajustar à realidade salarial e expectativa de resultados.

2. Ter mais flexibilidade com horário de entrada e saída
Fazer hora extra para auxiliar com demandas extras ou outras prioridades é uma atitude que será admirada. “Isso demonstra genuinamente o compromisso com a empresa e faz toda a diferença”, explicou o diretor.

3. A promoção pode não ser tão rápida
Em um cenário adverso, os funcionários devem entender que a oportunidade de promoção pode não acontecer – e que esperar por ele pode fazer a diferença. Picino explica que os funcionários que passam pelas fases difíceis junto com a empresa podem ser recompensados no futuro.

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4. Ter espírito de equipe
“Na crise, espera-se mais proatividade, participação e preocupação com os problemas que a empresa enfrenta. Engajar-se não se resume ao feitio de atividades corriqueiras: é ir mais além, abraçar a causa e trazer ideias e soluções”, disse Picino.

5. Não criar problemas
Funcionários que criam boatos dentro da empresa, por exemplo, podem fazer com que a tensão no ambiente de trabalho fique ainda mais intensa. Por isso, as empresas esperam que os funcionários que criam mal-estar e atrapalham a proatividade dos demais funcionários mudem de comportamento.

“Jogar contra é o que menos se precisa nesse momento. O que vale é ajudar a empresa com atitudes e discurso positivo”, disse o executivo.

6. Se destacar
Aqui, vale o discurso de que a crise traz oportunidades. Os funcionários que não tiverem medo, buscarem novos desafios e apresentar algo inovador e diferente à empresa se destacarão.