19% dos jogadores de futebol são alcoólatras, mostra sindicato

Cerca dos jogadores em atividade 7% fumam demais e 26% possuem problemas com peso, como Ronaldo Fenômeno, derivados de uma má alimentação

Felipe Moreno

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SÃO PAULO – Adriano, o Imperador, era um dos maiores goleadores do mundo no auge de sua carreira – titular da Seleção Brasileira na Copa do Mundo de 2006 e uma das estrelas da Internazionale de Milão. Envolto em várias polêmicas desde 2010, Adriano praticamente abandonou o futebol e agora tenta reerguer sua carreira no Atlético Paranaense, depois de três anos em que disputou apenas uma partida inteira. 

Com 32 anos de idade – ainda cedo para parar – , Adriano ainda tem a possibilidade de se reerguer e dar a volta por cima. Mas terá que enfrentar um dos seus maiores demônios: o álcool – fruto de grande preocupação quando jogava no Flamengo. Como Adriano, outros tantos passaram por problemas similares, como o lateral-direito Cicinho e até mesmo o “doutor” Sócrates. Outros usaram drogas, como Maradona. 

Um estudo do FIFPro, sindicato dos profissionais do futebol, cerca de 19% dos jogadores de futebol do mundo possuem problemas com álcool – problema que afeta 32% dos jogadores aposentados.

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Cerca dos jogadores em atividade 7% fumam demais e 26% possuem problemas com peso, como Ronaldo Fenômeno, derivados de uma má alimentação. Entre os aposentados, esses valores sobem 12% e 42%. 

Distúrbios de ansiedade e depressão atingem 26% dos jogadores em atividade e 40% dos que estão aposentados. Esse é o primeiro levantamento mundial dos problemas de saúde da profissão, que foi feito com 180 jogadores em atividade e 121 que já se aposentaram.

Entre os que já se aposentaram, a mudança da vida é o principal fator causador de depressão, enquanto os que ainda jogam lidam com forte pressão.