9 filmes obrigatórios para entender o mercado financeiro

Se você tem dúvidas sobre o mercado financeiro em geral, de processos a termos, algumas obras do cinema podem auxiliar você

Giovanna Sutto

Há muitas formas de aprender, mas certamente uma das mais divertidas é por meio de filmes. Se você tem dúvidas sobre o mercado financeiro, algumas obras do cinema podem auxiliar você.

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A pedido do InfoMoney, o planejador financeiro Magno Maciel, CEO da GFAI, Academia de Planejamento Financeiro e o assessor de investimentos da Aequilibrium Investimentos Bruno Ponciano elaboraram uma lista com 10 filmes que são obrigatórios para você compreender como funciona o setor.

Confira a lista – e aproveite para conhecer o primeiro MBA em Ações e Stock Picking, uma parceria entre o Ibmec e o InfoMoney:

1) “Walt Antes do Mickey”: tem importantes insights e inspirações para quem busca empreender e também quem deseja ser “fora da caixa” em suas organizações (intraempreendedores). “Não é sobre mercado financeiro, mas traz reflexões interessantes sobre tomadas de decisão”, afirmou Maciel.

2) “Grande demais para quebrar”: o filme é uma referência de como algumas práticas questionáveis do mercado financeiro, especialmente com questões éticas e de risco do mercado, causam consequências devastadoras.

3)”Wall Street: Poder e Cobiça”: o filme mostra os bastidores do mundo dos grandes negócios da década de 80. Mostra a história de um ambicioso jovem corretor da bolsa, Buddy Fox (Charlie Sheen), que sonha em conhecer o seu ídolo, Gordon Gekko (Michael Douglas) um milionário ganancioso e frio, que ignora os sentimentos quando se trata de negócios.

4) “A Procura da Felicidade”: Após perder o emprego e a esposa abandoná-lo sozinho com o filho de 5 anos, Chris Gardner (Will Smith) consegue uma vaga de estágio em uma grande corretora de valores, mas sem receber salário. Após muita perseverança, consegue ser contratado. “Embora seja um exemplo atípico, é preciso persistência no mercado financeiro”, segundo Maciel.

5) “O homem que mudou o jogo”: Conta a história de um gerente de um time de basebol e seu assistente, eles fizeram com que uma equipe desacreditada chegasse mais longe e se tornasse uma dos melhores da liga. “O filme não fala diretamente sobre investimentos, mas chamo a atenção pelo fato de eles terem começado a utilizar análises estatísticas sobre cada jogador para contratá-los ou demiti-los. Com essa análise eles conseguiram identificar e contratar bons jogadores que estavam subvalorizados. O método criado por eles é usado até hoje”, comenta Ponciano.

6) “A grande aposta”: o filme é inspirado em fatos reais e explicado como alguns investidores conseguiram prever a crise que estava por vir apostando através de derivativos contra ativos relacionados ao mercado imobiliário norte americanos. “O que chama a atenção é que esses investidores não tinham nada em comum, não se conheciam, e cada um utilizou seus fundamentos para prever essa crise”, diz o assessora da Aequilibrium Investimentos.

7) “Fome de poder”: o filme conta da história do McDonald’s e particularmente de Ray Croc, que não é originalmente o criador da marca mas é ele quem fez a empresa chegar aos dias atuais da forma que conhecemos. “É muito interessante como sua figura consegue através de seu modelo de gestão criar altíssimo valor para seus acionistas, transformando uma empresa familiar numa multinacional. É curioso notar como ele revolucionou o mercado de fast-food no mundo e que sem ele a companhia não teria sido uma sombra do que é hoje”, afirma Ponciano.

8) “Margin call – O dia antes do fim”: “O filme é perfeito para quem quer entender como funcionou a economia americana horas antes do colapso”, diz Ponciano. Baseado no Lehman Brothers, o drama narra o dia anterior à quebra de um dos maiores bancos de investimentos dos EUA. A história acontece com a demissão de boa parte dos funcionários e um deles revela uma fraude na companhia, enquanto alguns outros tentam esconder o problema.

9) “O lobo de Wall Street”: Baseado no livro de memórias de Jordan Belfort que enriqueceu às custas de investidores na década de 1990 e ajudou a manchar a imagem de Wall Street ao redor do mundo.

“É claro que estamos falando de fraudes, mas o que quero destacar também é a forma como a empresa cresceu pois se alimentou do apetite dos investidores que buscavam retornos milagrosos e não desconfiaram dos riscos envolvidos. Não quero atribuir a culpa eles mas é fato que sem essa ganância dos investidores a empresa não teria conseguido lesar tantas pessoas. Fica como alerta para aqueles que até hoje buscam promessas de rentabilidade milagrosas”, afirmou Ponciano.

Está na hora de mudar de carreira: conheça o MBA Ações & Stock Picking do InfoMoney + Ibmec, o primeiro do Brasil totalmente dedicado ao mercado de ações.

Giovanna Sutto

Repórter de Finanças do InfoMoney. Escreve matérias finanças pessoais, meios de pagamentos, carreira e economia. Formada pela Cásper Líbero com pós-graduação pelo Ibmec.