Publicidade
SÃO PAULO – A Universidade de St. Andrews, na Escócia, e o instituto Clay Mathematics, nos Estados Unidos, se uniram para anunciar um desafio: quem conseguir criar um software para solucionar um dilema no tabuleiro de xadrez, conhecido como “o problema das oito rainhas”, ganha como prêmio US$ 1 milhão.
Segundo a universidade, desvendar esse dilema é crucial porque através da mesma lógica seria possível resolver tarefas atualmente consideradas impossíveis, envolvendo criptografia, como deixar códigos de segurança da internet mais difíceis de serem acessados, tornando a navegação dos usuários mais segura.
O desafio das rainhas foi criado em 1850, e originalmente propôs o seguinte desafio: “em um tabuleiro de xadrez, (8 x 8), você deve distribuir oito rainhas do jogo de forma que seja impossível, pelas regras, que duas rainhas não ataquem em algum movimento”.
Masterclass
O Poder da Renda Fixa Turbo
Aprenda na prática como aumentar o seu patrimônio com rentabilidade, simplicidade e segurança (e ainda ganhe 02 presentes do InfoMoney)
Ao informar os dados, você concorda com a nossa Política de Privacidade.
Isso significa colocar uma rainha em cada linha, de modo que não haja duas rainhas na mesma coluna, e que não haja duas rainhas na mesma diagonal. Embora o problema tenha sido resolvido por humanos, no tabuleiro tradicional, uma vez que o mesmo aumenta de tamanho (por exemplo de 1 mil x 1 mil), nenhum programa de computador pode resolvê-lo. Por isso, os pesquisadores da universidade escocesa acreditam que um software poderia resolver essa questão de forma muito mais rápida.
Não existe nenhuma restrição para participar do desafio, mas o conhecimento em computação certamente fará diferença. As inscrições estão abertas e os candidatos podem ganhar o prêmio milionário provando que nenhum algoritmo é capaz de resolver o problema das rainhas em um curto período de tempo, ou criar o algoritmo que solucione o dilema.
O professor da universidade Ian Gent, um dos idealizadores do desafio, afirma que encontrar uma solução para o problema é “provavelmente a coisa mais difícil da ciência da computação”.