Reforma trabalhista não virá agora, de acordo com ministro

Mudanças nessa legislação ficarão para o segundo semestre de 2017

Paula Zogbi

(Wikimedia Commons)

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SÃO PAULO – A reforma trabalhista brasileira ficará para o segundo semestre de 2017, de acordo com o ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira. As informações foram divulgadas pela Reuters depois que o político falou em evento nesta quarta-feira.

Depois de passar por sufoco quanto a declarações sobre carga de trabalho de 12 horas, o ministro disse que a questão é “complexa” e que é preciso “ampla participação de setores envolvidos”.

Serão priorizadas pelo governo, como já havia sido sinalizado anteriormente, a reforma da Previdência e a PEC dos gastos públicos, que estabelece um teto para os gastos governamentais.

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“Dada tal complexidade, eu considero como muito positiva a nossa decisão do governo em deixar a modernização para o segundo semestre de 2017, até mesmo porque o governo tem que centrar todas as suas forças neste momento na resolução do maior de todos os problemas brasileiros, o problema fiscal”, teria dito Nogueira.

12 horas

Entre as propostas que vêm sendo comentadas pelo governo, o ministro já falou em flexibilização de contratos e elevação de jornada diária de 8 para 12 horas. O segundo ponto causou confusão e criou a necessidade de Nogueira se explicar e garantir que a carga horária semanal não será alterada.

Paula Zogbi

Analista de conteúdo da Rico Investimentos, ex-editora de finanças do InfoMoney