Gautam Adani: quem é o homem que mais ganhou dinheiro no mundo este ano

Fortuna do indiano saltou US$ 43,4 bilhões desde janeiro, e hoje ele é a pessoa mais rica da Ásia e a 6ª do mundo, à frente do megainvestidor Warren Buffett

Estadão Conteúdo

John Kerry, então secretário de Estado dos EUA no governo Barack Obama, cumprimenta Gautam Adani em 2014 (Foto: Departamento de Estado dos EUA/Divulgação)

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A pessoa que mais ganhou dinheiro em 2022 é um indiano: Gautam Adani, o “rei da infraestrutura” do país asiático, quem tem mais de 1,3 bilhão de habitantes. Adani é conhecido por ser um dos maiores empresários da Índia, com investimentos que vão desde minas de carvão — um dos seus primeiros negócios — a usinas de energia, portos e aeroportos.

Todos os negócios fazem parte do portfólio do Adani Group, cuja valorização recente das ações na bolsa da Índia fizeram a fortuna de Adani saltar US$ 43,4 bilhões desde janeiro, segundo o ranking de bilionários da Bloomberg. Com isso, seu patrimônio é hoje de US$ 120 bilhões, o que faz dele a pessoa mais rica da Ásia e a sexta do mundo, à frente de nomes como Larry Page e Sergey Brin, fundadores da Alphabet (dona do Google), e do megainvestidor americano Warren Buffett.

A fortuna de Adani começou a se multiplicar rapidamente durante a pandemia, época em que o empresário passou a anunciar uma série de investimentos. Um dos planos do grupo que mais chamam a atenção é o de aportar US$ 70 bilhões em projetos ligados à energia renovável até 2030, uma medida que se alinha com os planos da Índia e do primeiro-ministro Narendra Modi. O líder indiano se comprometeu durante a COP26, em 2021, a zerar as emissões de carbono nos próximos 50 anos e prometeu que metade da energia produzida no país virá de energias renováveis (hoje, representam só 3%).

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História

Com 18 anos e não muito fã de estudar, Adani abandonou a faculdade e se mudou de Ahmedabad, sua cidade natal, para Mumbai, onde abriu uma empresa voltada a diferenciar diamantes verdadeiros de cópias baratas. O negócio evoluiu para compra e venda das pedras preciosas e, aos 20 anos, ele se tornou milionário.

Em seguida, passou a atuar no comércio exterior de uma fábrica de plástico em Ahmedabad, recém-comprada por um de seus irmãos. Adani cuidava tanto da compra de matérias-primas quanto das vendas. O negócio evoluiu para mineração de carvão e, beneficiado pela abertura comercial da Índia em 1991, ele se tornou um dos grandes empresários do país.

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Depois ele venceu o contrato de privatização do Porto de Mundra, maior porto comercial da Índia (e mais importante ponto de importação de carvão do país). Nos últimos anos, com o apoio de Modi para o desenvolvimento da infraestrutura indiana, o magnata avançou para outras áreas. Hoje, Adani comanda sete aeroportos, que representam praticamente 25% de todo o tráfego aéreo do país.

Agora, tem ampliado a sua atuação em países vizinhos, como o Sri Lanka, onde vai construir um terminal portuário e também passou a investir nos últimos meses em data centers, segmento em que quer atuar em toda a Índia — que se tornou um dos polos tecnológicos mais importantes do mundo.

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