Mineração e Siderurgia: ações avançam com especulações de aquisições

Crescente demanda chinesa e apreciação das commodities também contribuem; Alcan pode receber mais duas ofertas

Equipe InfoMoney

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SÃO PAULO – Em razão da crescente demanda e da apreciação das commodities metálicas, que alimentam as especulações de mais aquisições no setor de Mineração e Siderurgia, as ações de companhias ligadas aos setores no âmbito internacional avançam nesta segunda-feira.

As ações da segunda maior companhia de alumínio do mundo, a Alcan, avançaram 1,4% em Toronto nesta sessão, depois que o periódico Globe and Mail reportou que a Norsk Hydro está preparando uma oferta de mais de US$ 30 bilhões pela empresa canadense.

Depois de rejeitar a oferta, no valor de US$ 28,4 bilhões, da Alcoa, a Alcan elevou a percepção de que o processo de venda da empresa pode se estender por mais tempo, aumentando o número de potenciais compradores. A agência de notícias australiana Australian Associated Press informou nesta sessão que a Rio Tinto também estaria próxima de realizar uma oferta para adquirir a Alcan.

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Outras possíveis aquisições

Outra operação que ganhou destaque foi a possível aquisição da siderúrgica norte-americana Cleveland-Cliffs pela brasileira Vale do Rio Doce.

Segundo a reportagem publicada no site American Metal Market, a companhia “está conversando sobre uma possível aquisição”. As ações da mineradora brasileira operam em alta de 0,95% nesta tarde.

Outras valorizações

Os papéis de BHP Billiton e Rio Tinto, primeira e segunda maiores mineradoras do mundo, registraram, cada uma, alta de 1,5% na Austrália nesta sessão. As ações da Arcelor Mittal, maior siderúrgica, e da japonesa Sumitomo Metal Mining, segunda maior fabricante de níquel, avançaram 0,8% e 3,2%, respectivamente.

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O cobre para entrega em agosto avançou 3% nesta segunda-feira em Xangai, para US$ 8.318 a tonelada, incentivado pela queda dos estoques e os sinais de crescente demanda chinesa, a segunda maior consumidora de metal no mundo.

De acordo com o Copper Study Group, o consumo do cobre refinado bateu a produção da commodity nos primeiros dois meses de 2007, com a China elevando suas importações do metal.