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Como as emoções influenciam na tomada de decisão financeira

As pessoas de modo geral têm maior facilidade em tomar decisões baseadas em valores emocionais, seja de satisfação de desejos, reação ao medo. O perfil comportamental e o histórico de outras tomadas de decisão terão impacto direto na forma como irá lidar com a decisão financeira a ser tomada. .
Por  André Santos
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Importante: os comentários e opiniões contidos neste texto são responsabilidade do autor e não necessariamente refletem a opinião do InfoMoney ou de seus controladores

As crenças são pensamentos que você tem a respeito de si mesmo e maioria das crenças limitantes inicia com um não ou com algum sinônimo de negatividade e acabam por impedir que você tenha uma atitude positiva. Pois é muito cômodo não precisar fazer nada e apenas conformar-se com a crença.

Elas têm o poder de limitar o sucesso e induzir ao fracasso, pois psicologicamente o indivíduo, ainda que de forma inconsciente, programa sua capacidade para que esta reforce essa crença negativa e então ele acaba não tendo capacidade de realizar algo de fato.

A Finança Comportamental vem para questionar e flexibilizar tudo que a economia clássica pressupões prevendo um comportamento racional frente a situações conceitos econômicos asseguram que investidores devem arriscar quando estão ganhando e for avesso ao risco quando estão perdendo. As Finanças Comportamentais ressaltam a ‘aversão às perdas’, ou seja, as pessoas preferem não sofrer a dor da perda ao sentirem o prazer de um ganho equivalente.

As pessoas de modo geral têm maior facilidade em tomar decisões baseadas em valores emocionais, seja de satisfação de desejos, reação ao medo, etc. Quando é cobrado dele uma reação mais racional isso tende a demandar mais tempo. O perfil comportamental e o histórico de outras tomadas de decisão terão impacto direto na forma como irá lidar com a decisão financeira a ser tomada. As pessoas tendem a considerar mais histórias do que estatísticas e isso torna tudo mais instável.

 

Crenças e sabotadores
Crenças Limitantes

As crenças são pensamentos que você tem a respeito de si mesmo e maioria das crenças limitantes inicia com um não ou com algum sinônimo de negatividade e acabam por impedir que você tenha uma atitude positiva. Pois é muito cômodo não precisar fazer nada e apenas conformar-se com a crença.

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Elas têm o poder de limitar o sucesso e induzir ao fracasso, pois psicologicamente o indivíduo, ainda que de forma inconsciente, programa sua capacidade para que esta reforce essa crença negativa e então ele acaba não tendo capacidade de realizar algo de fato. Muitas são construídas baseadas em pensamento, acontecimento e percepções passadas.

E por conta disso inconscientemente nos sentimos culpados por buscar uma situação financeira confortável, pois assimilamos isso a ser infeliz ou perder um lugar no céu. Porém, precisamos ter a certeza de que dinheiro é neutro, nós que podemos transformá-lo em bom ou mal.

Sabotadores – São aquelas frases que você diz para você mesmo e para mundo a respeito de você e de sua capacidade. Fortalecem sua crença limitante e te fazem crer em mentiras da sua mente. Exemplos:

“…Não tenho capacidade para conseguir isto”
“…Não mereço ter sucesso nisto”;
“…Não consigo realizar tal tarefa”;
“…Não posso fazer tal coisa”.

Surgimento da auto-sabotagem:

– Experiências negativas que deixam emoções mal resolvidas do passado, que se iniciam na infância;
– Escutamos algumas opiniões da família, religião, escola, TV, jornal, etc;
– Experiências negativas que notamos de outras pessoas que conhecemos e trazemos para a nossa vida por identificação;
– Exemplos de comportamentos que seguimos de outros.

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Principais Sabotadores

– Falta de Foco;
– Desmotivação;
– Procrastinação;
– Pensamentos Negativos;
– Crenças Limitantes.

Processos de mudanças comportamentais

Quando percebemos a necessidade de uma mudança de comportamento, seja qual a razão disso, é necessário sair da zona de conforto, e algumas fases teremos que passar mesmo que elas não sejam tão conscientes:

Desequilíbrio: a mudança chega e com ela uma crise interna onde ideias e dúvidas tomam conta do pensamento. É o momento de instabilidade, onde começo a perceber a necessidade de trilhar novos caminhos.

Descongelamento: fase onde se inicia a “desconstrução” de conceitos e hábitos consolidados para dar lugar a novos modos de funcionar. A ansiedade e a motivação aumentam.

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Incorporação: momento de decisão, pois percebo que a mudança é inevitável. A opção é a aprendizagem e a ação. Os novos comportamentos passam a fazer parte de minha rotina, mas ainda não automatizados.

Congelamento: a nova estrutura é interiorizada e com ela a estabilização dos novos comportamentos.

Ainda que seja aceitável uma mudança provocar resistência, é necessário estarmos atentos quando ficamos presos e uma dessas fases e não conseguimos progredir. Afinal o medo tem um potencial muito grande de paralisação ou conformismo. Devemos nos desprender de nos comportamos cegamente negando a situação ou com aquela esperança infundada de que algum pozinho mágico irá resolver a situação. E se tratando da condição financeira a única coisa que pode promover uma situação confortável é uma postura realista, ativa e praticante de princípios da educação financeira.

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