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RISCOS DOS FUNDOS DE INVESTIMENTOS DE RF

Quando optamos em ativos de renda fixa, precisamos entender os principais riscos envolvidos, adequar o prazo destes ativos a seus objetivos bem como o impacto da tributação e a disposição de assumir os riscos.
Por  André Santos
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Importante: os comentários e opiniões contidos neste texto são responsabilidade do autor e não necessariamente refletem a opinião do InfoMoney ou de seus controladores

 

Ao optar por qualquer investimento de renda fixa, é necessário definir seus objetivos financeiros de curto, médio ou longo prazo, qual o risco que você está disposto a correr e qual tributação irá incidir. Além disso, é preciso estar atento ao cenário econômico, entender as tendências do mercado, das taxas de juros e aí sim, optar pela opção que lhe seja mais vantajosa e adequada.

 

Os investidores estão sujeitos à 3 principais tipos de risco

 

Risco de mercado que se refere a acontecimentos do mercado que o investidor não tem controle, como questões políticas, cenário macroeconômico, crises financeiras, entre outras, que acabam refletindo na oscilação dos preços dos títulos que compõem a carteira do fundo. Os investimentos de renda fixa, prefixados e indexados, podem sofrer oscilações caso sejam vendidos antes do prazo estipulado. Não há garantia de que a venda será realizada com a mesma taxa, e consequentemente o valor do título pode sofrer variações. Um resgate antecipado pode acarretar perdas ao investidor, já os investimentos pós-fixados, em geral, têm baixíssima volatilidade.

Risco de crédito diz respeito ao risco de que os emissores dos ativos adquiridos pelo fundo não honrem com suas obrigações. No caso de debêntures, fundos de investimentos, LCI, LCA, CDB, CRI e CRA há o risco de que o emissor do título (banco ou empresa) tenha imprevistos, e não honre suas obrigações com o pagamento dos juros ou do valor principal do título.

Risco de liquidez que pode ocorrer tanto nos ativos que compõem os fundos quanto nas cotas, e se refere à eventual dificuldade do administrador em vender os ativos ou cotas, ficando assim impossibilitado de atender os pedidos de resgate do fundo.

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 É necessário, atenção aos ativos que compõem a carteira do fundo e ao mercado financeiro para saber os riscos que você poderá correr, porque os fundos de investimentos não são protegidos pelo FGC. Mas, não significa que você estará colocando seus investimentos em risco, porque a regulamentação prevê a separação entre as atividades do fundo e de seus agentes.

Assim, o patrimônio do fundo não está ligado à instituição administradora, nem ao gestor, custodiante ou distribuidor. Para o caso de falência de uma instituição financeira, os ativos dos fundos que estão sob a sua administração não são afetados.

 

TRIBUTAÇÃO IR E IOF  

 

Alguns ativos possuem particularidades em relação a tributação do Imposto de Renda, mas em regras gerais, a Receita Federal utiliza uma tabela de tributação regressiva. Veja:

  

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Na tabela regressiva, conforme o tempo vai passando, vai reduzindo o imposto a ser pago, lembrando que ele incide sempre sobre a rentabilidade. Isso é um aspecto a ser considerado quando movimentar a carteira, ou seja, resgatar uma aplicação.

O Imposto sobre Operações Financeiras ou IOF, também incidirá sobre alguns investimentos de Renda Fixa, CDBs, Fundos DI e Fundos de investimentos de curto prazo.

A alíquota deste imposto cai conforme o tempo, começando em 96% dos rendimentos, para resgates no primeiro dia, chegando a 3% dos rendimentos no 29º dia de aplicação. A partir do 30º dia não há mais incidência de IOF.

 

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