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PRINCIPAIS INVESTIMENTOS EM RENDA FIXA

Com diferentes tipos de investimento, a renda fixa é uma boa possibilidade tanto para quem está começando a investir como para aqueles que já têm experiência no mercado financeiro.
Por  André Santos
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Importante: os comentários e opiniões contidos neste texto são responsabilidade do autor e não necessariamente refletem a opinião do InfoMoney ou de seus controladores

A Renda Fixa é uma aplicação na qual o investidor compra títulos de bancos, empresas ou do governo e recebe uma rentabilidade que pode ser determinada já no momento da aplicação. A rentabilidade será o valor da aplicação, mais os juros pelo período em que o dinheiro ficar investido.

 

PRINCIPAIS INVESTIMENTOS EM
RENDA FIXA
 
CDB’s

Os certificados de depósitos bancários, conhecidos como CDB’s são a aplicação de Renda Fixa mais popular do Brasil. São emitidos pelos bancos a fim de captar recursos para suas operações e destinados às pessoas físicas e jurídicas com conta corrente. Eles possuem prazos e regras pré-definidas no ato da negociação e variam de banco para banco.

A lógica de rentabilidade desses investimentos acompanha o mercado financeiro de que quanto maior a rentabilidade oferecida maior será o risco do investimento e vice versa. Isso porque, os CDB’s não estão livres do famoso risco de crédito, ou seja, de que o banco não cumpra com as suas obrigações. Dessa forma, CDB’s de bancos pequenos e médios costumam oferecer rentabilidades mais atraentes do que os grandes bancos.

De modo geral, bancos maiores costumam oferecer maior liquidez, já os bancos menores costumam oferecer um prazo de vencimento mais longo. Por isso, na hora de investir sempre vale a pena pesquisar as melhores opções de acordo com o seu perfil e momento de vida, sem esquecer-se de verificar se o banco está associado ao FGC.

  

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DEBÊNTURES

No Brasil, apesar das debêntures serem umas das formas mais antigas de captação de recursos, ainda são pouco negociadas por pessoas físicas no mercado financeiro. Elas consistem em títulos de dívida emitidos por empresas, que geram crédito ao investidor. Ou seja, o investidor receberá uma remuneração da empresa, geralmente juros sobre o valor investido. As especificidades de cada debênture ficam determinadas na sua escritura de emissão, que poderá definir, inclusive, em quais projetos a empresa investirá seus recursos.

  

Títulos públicos

São papéis emitidos pelo Tesouro Nacional, que representam uma forma de financiar a dívida pública. A lógica é simples, você empresta dinheiro para o governo custear as despesas e, depois do período determinado no investimento, você recebe juros sobre o valor emprestado.

O Tesouro Direto é um programa do governo federal em parceria com a BM&F Bovespa para venda de títulos públicos federais, diretamente para pessoas físicas pela internet. Os títulos públicos são considerados investimentos com baixo risco, pois são garantidos pelo Tesouro Nacional.

  

LCA’s E LCI’s

Emitidas por bancos, as LCA’s ou Letras de Crédito do Agronegócio e as LCI’s ou Letras de Crédito Imobiliário são títulos de Renda Fixa, em que a rentabilidade normalmente está atrelada ao CDI. A grande diferença entre elas é que as LCA’s são títulos vinculados às operações de crédito entre produtores rurais, cooperativas e terceiros. Já as LCI’s, são títulos lastreados por créditos imobiliários, garantidos por hipotecas ou alienação do imóvel e ambas possuem isenção de imposto de renda para pessoas físicas.

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CRI’s E CRA’s

Os Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI) e os Certificados de Recebíveis Agrícolas (CRA) têm ganhado espaço no mercado financeiro, isso porque antes eram restritos à grandes investidores, mas nos últimos anos têm ficado mais acessíveis. Para entender o funcionamento desses investimentos, é possível compará-los às LCIs e LCAs, mas com algumas particularidades.

Ao invés de serem emitidos pelos bancos, como as Letras de Crédito, os Certificados de Recebíveis são emitidos exclusivamente por Companhias Securitizadoras de Crédito Essas companhias “compram ganhos futuros” que serão gerados por outras empresas, transformam esses ganhos comprados em títulos e os vendem, oferecendo uma rentabilidade ao investidores.

Esse processo é chamado no mercado financeiro de securitização. Para as empresas esta é uma outra forma de captar recursos ao invés de procurar os bancos com empréstimos ou financiamentos.  Os CRIs e CRAs geralmente têm um prazo de vencimento longo, o que é preciso levar em conta na hora de escolher esse tipo de investimento.

Eles também são isentos de Imposto de Renda, mas não possuem cobertura do FGC, por outro lado, a garantia é representada pelos próprios valores a receber, que são os ganhos futuros comprados pela securitizadora. Por isso, no caso do CRI é importante avaliar os empreendimentos imobiliários antes de investir, para ter uma ideia dos riscos a correr. No caso do CRA, é igualmente importante saber os riscos do negócio agrícola, e o mais indicado para essas avaliações é buscar a consultoria de um especialista.

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LC

Ao aplicar em uma Letra de Câmbio, a pessoa financia as atividades de instituições financeiras, que utilizarão esse dinheiro para oferecer linhas de crédito aos clientes com taxas superiores ao rendimento do investidor. Antes de se decidir por essa modalidade, é preciso considerar que a quantia deve permanecer aplicada durante todo o prazo estabelecido para que se tenha direito à remuneração. Em média, as aplicações do tipo têm prazo de 2 a 3 anos rentabilidade diária e possui proteção do FGC já a principal desvantagem é carência para o resgate.

  

Fundos de Investimentos

Os fundos de investimentos são como condomínios, em que os investidores compram cotas e podem investir em diversos produtos financeiros, sem ser necessário um valor alto de investimento. Os Fundos de investimentos de renda fixa aplicam pelo menos 80% dos seus recursos em ativos relacionados à variação da taxa de juros ou índice de preços (inflação).

Essas informações sobre remuneração podem ser encontradas na lâmina de informações essenciais de cada fundo ou na própria plataforma online do banco ou corretora. Os fundos de renda fixa poderão remunerar conforme o andamento dos indexadores, os quais geralmente são índices que servem de referência para o mercado financeiro, como é o caso da taxa SELIC ou do CDI É preciso saber que os investidores estão sujeitos a 3 principais tipos de risco.

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 – Risco de mercado que se refere a acontecimentos do mercado que o investidor não tem controle, como questões políticas, cenário macroeconômico, crises financeiras, entre outras, que acabam refletindo na oscilação dos preços dos títulos que compõem a carteira do fundo.

Risco de crédito diz respeito ao risco de que os emissores dos ativos adquiridos pelo fundo não honrem com suas obrigações.

– Risco de liquidez que pode ocorrer tanto nos ativos que compõem os fundos quanto nas cotas, e se refere à eventual dificuldade do administrador em vender os ativos ou cotas, ficando assim impossibilitado de atender os pedidos de resgate do fundo.

 

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Por isso, prestar atenção aos ativos que compõem a carteira do fundo e ao mercado financeiro é fundamental para saber os riscos que você irá correr, ainda mais porque os fundos de investimentos não são protegidos pelo FGC. Mas, isso não significa que você estará desprotegido, porque a regulamentação prevê a separação entre as atividades do fundo e de seus agentes. Dessa forma, o patrimônio do fundo não está ligado à instituição administradora, nem ao gestor, custodiante ou distribuidor. Portanto, se uma instituição financeira falir, os ativos dos fundos que estão sob a sua administração não são afetados.

 

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