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3º trimestre dos mercados emergentes: a confiança permanece forte

Mark Mobius traça um panorama sobre o que aconteceu no universo dos mercados emergentes no terceiro trimestre do ano, incluindo alguns dos principais eventos, marcos e datas importantes.
Por  Mark Mobius
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Importante: os comentários e opiniões contidos neste texto são responsabilidade do autor e não necessariamente refletem a opinião do InfoMoney ou de seus controladores

O Templeton Emerging Markets Group tem um vasto universo de investimento para cobrir — são milhares de empresas em mercados localizados praticamente em todos os continentes! Embora sejamos investidores do estilo “de baixo para cima”, também levamos em conta o cenário mais abrangente. Neste artigo, resumo o que aconteceu no universo dos mercados emergentes no terceiro trimestre do ano, incluindo alguns dos principais eventos, marcos e datas importantes, voltando um pouco no tempo para oferecer alguma perspectiva. No geral, os mercados emergentes tiveram um forte trimestre, apesar de algumas incertezas no mercado global.

Visão geral do terceiro trimestre

Os mercados de ações globais subiram durante o terceiro trimestre, diante de dados macroeconômicos em geral positivos e uma política monetária acomodatícia em várias regiões. Porém, a incerteza sobre o momento exato em que o banco central dos EUA (Fed) aumentará as taxas de juros e as preocupações em torno do voto histórico do Reino Unido a favor da saída da União Europeia (UE) pesaram sobre a confiança do mercado em determinados pontos. De maneira geral, tanto os mercados de ações dos países emergentes quanto os dos desenvolvidos avançaram, com as ações dos mercados emergentes, em geral, superando as ações dos mercados desenvolvidos, à medida que fundamentos melhores e rendimentos mais altos levaram os fluxos de capital a migrar para os mercados emergentes. O MSCI Emerging Markets Index subiu 9,2%, acima dos 5% de ganho do MCSI World Index, ambos em termos de dólar norte-americano1.

O Fed manteve as taxas de juros inalteradas durante sua reunião de setembro, mas indicou que as razões para a elevação das taxas estavam mais fortes agora. Outros principais acontecimentos incluíram a aprovação do programa Shenzhen-Hong Kong Stock Connect, a aprovação da reforma do imposto sobre bens e serviços pelo parlamento da Índia e o impeachment da presidente brasileira Dilma Rousseff. Ao mesmo tempo, os preços do petróleo bruto se recuperaram no final de setembro, uma vez que a OPEP (Organização dos Países Exportadores de Petróleo) concordou com cortes na produção.

Os mercados da Ásia continuaram a avançar, fazendo com que a região apresentasse a mais forte performance dos mercados emergentes, no trimestre. Os mercados da China, Taiwan, Hong Kong e Coreia do Sul apresentaram retornos de dois dígitos, ao mesmo tempo que a Indonésia, a Tailândia e a Índia também registraram ganhos. As Filipinas e a Malásia foram os mercados mais fracos, encerrando o trimestre com quedas. Hong Kong foi beneficiado pelos fluxos líquidos, resultado de sua associação com Xangai para a compra e venda de ações, e pela força nos setores de jogos de azar e imóveis. Os mercados da China avançaram conforme os dados macroeconômicos continuaram a melhorar. Em Taiwan, o banco central manteve as taxas inalteradas em sua reunião no final do período, enquanto que os dados de crescimento do produto interno bruto (PIB) da Coreia do Sul, do segundo trimestre, foram revisados para baixo.

Na América Latina, o Brasil se destacou com uma forte performance, conforme os investidores comemoravam o impeachment de Rousseff e davam as boas vindas a Michel Temer, como presidente oficial do país. Porém, uma fraqueza no peso e uma política monetária de aperto levaram o mercado mexicano a cair durante o trimestre. A incerteza em torno do referendo de paz limitou os ganhos na Colômbia, ao mesmo tempo que os baixos preços do cobre e uma economia fraca levaram o governo chileno a anunciar um orçamento restritivo para 2017, impactando a confiança dos investidores.

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O mercado húngaro se beneficiou com a aceleração do crescimento do PIB no segundo trimestre e as baixas taxas de juros, enquanto que uma recuperação nos preços do petróleo nos últimos dois meses do trimestre, um corte na taxa de juros e dados de crescimento econômico melhores do que esperados para o período impulsionaram as ações russas. O golpe de estado fracassado, a imposição de estado de emergência de três meses e a fraqueza na lira fizeram com que as ações turcas ficassem aquém dos mercados globais.

Atualizações de dados por país

Para aqueles que se interessam por analisar dados, estou incluindo algumas atualizações dos países que apresentaram alterações nas principais métricas e indicadores econômicos atuais e históricos.

China

A economia da China cresceu um pouco mais do que esperado, 6,7% no acumulado do ano (ano a ano), no segundo trimestre, conforme o estímulo do governo e o dinâmico mercado imobiliário impulsionaram a atividade industrial e as vendas no varejo apresentaram um forte crescimento. O índice de preços ao consumidor diminuiu para 1,3% ano a ano em agosto, dos 1,8% ano a ano em julho, em grande parte devido à inflação mais baixa dos preços dos alimentos, enquanto que os preços dos produtores diminuíram 0,8% ano a ano em agosto, em comparação à queda de 1,7% ano a ano em julho. O crescimento da produção industrial subiu ao seu nível mais alto em cinco meses, para 6,3% ano a ano em agosto, de 6% ano a ano em julho. O investimento em renda fixa subiu 8,1% ano a ano nos primeiros oito meses de 2016, ficando inalterado em comparação ao crescimento dos primeiros sete meses deste ano. O crescimento das vendas no varejo subiu para 10,6% ano a ano em agosto, de 10,2% ano a ano em julho, impulsionado, em grande parte, pelas fortes vendas de veículos. As exportações caíram 2,8% ano a ano, atingindo US$ 190,6 bilhões em agosto, enquanto que as importações subiram 1,5% ano a ano, para US$ 138,5 bilhões, o primeiro aumento em quase dois anos. Isso resultou em um superávit comercial de US$ 52 bilhões no mês. As reservas cambiais caíram US$ 15,9 bilhões, atingindo US$ 3,2 trilhões em agosto. O governo aprovou o início do programa Shenzhen-Hong Kong Stock Connect em agosto, o que dará aos investidores acesso direto a dois mercados de ações.

Coreia do Sul

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O crescimento do PIB na Coreia do Sul acelerou para um ritmo revisado de 3,3% ano a ano no segundo trimestre, de uma apuração de 2,8% ano a ano no primeiro trimestre. Os principais motores do crescimento incluem consumo privado e investimento. O banco central da Coreia (BOK) reduziu sua previsão de crescimento para 2016, de 2,8% para 2,7%. O BOK manteve a taxa de juros de referência em seu nível mais baixo, de 1,25%, pelo terceiro mês consecutivo em setembro, para ajudar a recuperação de sua economia. A inflação ficou abaixo da meta do BOK de 2% para 2016. O índice de preços ao consumidor baixou para 0,4% ano a ano em agosto, de 0,7% ano a ano em julho. Em agosto, as exportações aumentaram pela primeira vez desde o final de 2014, atingindo US$ 40,1 bilhões, o que representa um crescimento de 2,6% ano a ano. Isso ocorreu logo após uma queda de 10,2% ano a ano em julho. As importações também aumentaram, subindo 0,2% ano a ano, o primeiro aumento em dois anos. O superávit comercial aumentou para US$ 5,3 bilhões em agosto, de US$ 4,3 bilhões no ano anterior, mas ficou abaixo do superávit revisado de US$ 7,6 bilhões, registrado em julho. O governo anunciou um orçamento suplementar de US$ 5,2 bilhões para ajudar a estimular a economia.

Índia

A economia indiana cresceu 7,1% ano a ano no período de três meses que se encerrou em junho. Isso após uma expansão de 7,9% ano a ano nos três meses anteriores. Uma desaceleração no crescimento do consumo privado e uma redução nos investimentos fixos foram as principais razões pela moderação no crescimento econômico. O banco central da Índia (RBI) manteve sua principal taxa de juros inalterada no nível mais baixo dos últimos cinco anos, de 6,5%, durante o trimestre. O índice de preços ao consumidor baixou para 5,1% ano a ano em agosto, de um aumento de 6,1% ano a ano em julho, ficando dentro da meta do RBI de 2% a 6%. Espera-se que a política monetária atual continue no médio prazo, com a nomeação do segundo em comando do RBI, Urjit Patel, para presidente. O déficit em conta corrente diminuiu para US$ 277 milhões no segundo trimestre, de US$ 6,1 bilhões no mesmo período do ano anterior, à medida que os preços mais baixos do petróleo e do ouro resultaram em um déficit comercial significativamente menor. O primeiro ministro, Narendra Modi, se reuniu com o primeiro ministro do Vietnã, Nguyen Xuan Phuc, em Hanoi, em setembro, para discutir a expansão das relações comerciais e de investimento. O parlamento aprovou o projeto de lei dos impostos sobre bens e serviços em agosto. A reforma levará à criação de um imposto nacional padronizado sobre as vendas.

Brasil

A economia brasileira se contraiu pelo nono trimestre consecutivo, no período de três meses que se encerrou em junho. O PIB diminuiu 3,8% ano a ano no segundo trimestre, mas isso foi uma melhora dos 5,4% de queda, ano a ano, registrados no primeiro trimestre. A formação líquida de capital fixo caiu 8,8% ano a ano, ao mesmo tempo que os gastos das famílias diminuíram 5,0% ano a ano e os gastos do governo caíram 2,2% ano a ano, no segundo trimestre. O banco central manteve sua principal taxa de juros no nível mais alto dos últimos dez anos, em 14,25%, durante o trimestre. O índice de preços ao consumidor subiu 9,0% ano a ano em julho, de 8,7% ano a ano em junho, permanecendo acima da meta do banco central, de 2,5% a 6,5%. Em uma tentativa de revitalizar a economia, o governo anunciou planos de privatização para impulsionar o desenvolvimento da infraestrutura e a participação do setor privado, assim como a de investidores estrangeiros. O Senado votou a favor do impeachment da presidente Rousseff por violar as leis fiscais, com 61 dos 81 senadores votando a favor, levando a líder a perder seu mandato. Temer tornou-se o presidente oficial do país e é esperado que ele permaneça no cargo até o final de 2018.

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África do Sul

A economia da África do Sul voltou a crescer no segundo trimestre, após contrair a uma taxa revisada de 0,1% ano a ano, no primeiro trimestre. O PIB cresceu mais do que esperado, em 0,6% ano a ano no período de três meses que se encerrou em junho, com a ajuda da recuperação do setor de manufatura. O setor cresceu 3,6% ano a ano no segundo trimestre, em comparação com a contração de 0,9% ano a ano no primeiro trimestre. O banco central da África do Sul manteve sua principal taxa de juros em 7% durante o trimestre, à medida que a inflação diminuiu para seu nível mais baixo este ano e se manteve dentro da meta do banco central, de 3% a 6%. O índice de preços ao consumidor baixou para 5,9% ano a ano em agosto, de 6,3% ano a ano em junho, com os custos de eletricidade e outros combustíveis subindo a um ritmo mais lento. A inflação dos alimentos, porém, atingiu seu nível mais alto dos últimos sete anos. As exportações subiram 9% ano a ano em julho, enquanto que as importações caíram 2,4% ano a ano no mesmo período, resultando em um superávit comercial de US$ 359 milhões. O crescimento das vendas no varejo caiu para um nível menor do que esperado, de 0,8% ano a ano em julho, de uma taxa revisada de 1,4% ano a ano, em junho. O presidente Jacob Zuma discutiu vários assuntos com o primeiro ministro Modi, da Índia, durante sua visita em julho, incluindo tópicos como a economia e a defesa.

Rússia

O PIB da Rússia diminuiu 0,6% ano a ano no segundo trimestre, um resultado melhor do que esperado. Esse foi o melhor desempenho da economia nos últimos 18 meses e em contraste com a queda de 1,2% ano a ano no primeiro trimestre. Os preços mais altos do petróleo ajudaram a performance econômica do país. O Ministério do Desenvolvimento Econômico espera uma contração do PIB de 0,2% em 2016. Em comparação, a economia encolheu 3,7% em 2015. O banco central reduziu sua taxa de juros de referência em 50 pontos base (0,5%), para 10,0% em setembro, com base em melhores perspectivas de inflação. O índice de preços ao consumidor baixou para 6,9% ano a ano em agosto, de 7,2% ano a ano em julho e 15,7% ano a ano em setembro de 2015. O índice de gerentes de compras industriais subiu para 50,8 em agosto, de 49,5 em julho. Uma leitura acima de 50 indica uma expansão na produção industrial, enquanto que um dado abaixo de 50 indica uma contração. Em um esforço para restaurar as relações políticas e econômicas, o presidente russo, Vladimir Putin, se reuniu com o presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, em São Petersburgo, em agosto. O partido governista Rússia Unida obteve maioria constitucional nas eleições parlamentares em setembro, garantindo 343 dos 450 assentos na Duma (câmara dos deputados).

Turquia

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O crescimento do PIB da Turquia diminuiu para 3,1% ano a ano no segundo trimestre de 2016, de um crescimento revisado de 4,7% ano a ano no primeiro trimestre, conforme o investimento caiu e o crescimento do consumo das famílias e das exportações diminuiu. O banco central manteve sua taxa de juros de referência em 7,5% durante o trimestre, mas baixou a taxa overnight para empréstimos em 75 pontos base (0,75%), para 8,25%. A taxa overnight para a tomada de empréstimos permaneceu inalterada em 7,25%. O índice de preços ao consumidor baixou para 8,0% ano a ano em agosto, de seu nível mais alto em seis meses de 8,8% ano a ano em julho, devido à inflação mais baixa dos preços dos alimentos. O superávit orçamentário do governo central aumentou para US$ 1,6 bilhão nos primeiros oito meses de 2016, de US$ 215 milhões no mesmo período do ano passado. A agência de classificação internacional Fitch manteve a classificação de crédito para emissões de longo prazo em moeda local em BBB-, mas rebaixou sua perspectiva para negativa2. Subsequentemente em setembro, o Moody`s Investors Service rebaixou a nota do crédito soberano de Ba1 para Baa3 e o atribuiu uma perspectiva estável3. O governo declarou um estado de emergência de três meses, após a fracassada tentativa de golpe na metade de julho.

Nossa perspectiva

A confiança nos mercados emergentes continua melhorando, à medida que muitos investidores buscam rendimentos mais altos e a percepção de risco da classe de ativos melhora. Uma recuperação nas moedas dos mercados emergentes, uma redução nos temores sobre uma retração brusca na China, atraentes métricas de valor e fortes fundamentos econômicos são alguns dos fatores que continuaram a ajudar a performance dos mercados emergentes.

As empresas dos setores relacionados ao consumo e à tecnologia da informação são especialmente atraentes para nós no atual ambiente, especialmente na medida em que a tecnologia está se tornando mais integrada e competitiva nos mercados emergentes. Além disso, achamos que determinadas ações de empresas voltadas a commodities continuam com valores atraentes, especialmente uma vez que os preços das commodities estão demonstrando sinais de ter atingido um ponto de inflexão. Os preços do petróleo, por exemplo, estão atualmente bem mais altos do que seus níveis recentes.

O crescimento do PIB em muitos países também tem melhorado lentamente, e no decorrer dos próximos anos, países como a Rússia e o Brasil poderão ter os maiores avanços relativos. Como um grupo, o Fundo Monetário Internacional espera que os mercados emergentes cresçam 4,4% em 2016 e acelerem para 4,9% em 2017. Em comparação, espera-se que os mercados desenvolvidos cresçam 1,8% em 2016 e 1,9% em 20174.

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Embora exista alguma preocupação com os potenciais aumentos futuros das taxas de juros pelo Fed, acreditamos que isso já tenha sido, em grande parte, descontado pelos mercados. No entanto, aumentos maiores, ou mais frequentes, do que esperado poderiam resultar em alguma volatilidade adicional no curto prazo.

Os comentários, as opiniões e as análises do Mark Mobius são apenas para fins informativos e não devem ser considerados como uma consultoria de investimento, uma recomendação para investir em qualquer ativo ou para adotar qualquer estratégia de investimento. Uma vez que as condições econômicas e de mercado estão sujeitas a mudanças rápidas, as opiniões, as análises e os comentários são oferecidos com base na data da publicação e podem ser alterados sem aviso prévio. Este material não tem como objetivo ser uma análise completa de todos os fatos importantes em relação a qualquer país, região, mercado, setor, investimento ou estratégia.

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Todos os investimentos envolvem riscos, inclusive uma possível perda de principal. Os ativos estrangeiros acarretam riscos especiais, incluindo flutuações cambiais, instabilidades econômicas e acontecimentos políticos. Os investimentos em mercados em desenvolvimento, dos quais os mercados de fronteira são um subconjunto, acarretam riscos mais elevados em relação aos mesmos fatores, além dos riscos relacionados ao menor tamanho desses mercados, à menor liquidez e à menor estrutura jurídica, política, comercial e social estabelecida para fornecer suporte aos mercados de valores mobiliários. Como essas estruturas são normalmente até menos desenvolvidas em mercados de fronteira, assim como vários fatores incluindo o maior potencial para alta volatilidade de preços, falta de liquidez, obstáculos ao comércio e controles cambiais, os riscos associados a mercados emergentes são mais altos em mercados de fronteira. Os preços das ações oscilam, às vezes de forma rápida e drástica, devido a fatores que afetam certas empresas, determinadas indústrias ou setores, ou devido a condições gerais de mercado.

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1. O MSCI Emerging Markets Index representa as empresas de alta e média capitalização em 23 países dos mercados emergentes. O MSCI World Index representa as empresas de alta e média capitalização em 23 países dos mercados desenvolvidos. Índices não são gerenciados e não se pode investir diretamente em um índice. Eles não incluem taxas, despesas ou encargos de venda. Performance passada não é indicação nem garantia de performance futura.

2. Fonte: Fitch Ratings Agency, 19 de agosto de 2016.

3. Fonte: Moody’s Investors Service, 23 de setembro de 2016.

4. Fonte: atualização do IMF World Economic Outlook, julho de 2016. Não há garantia de que qualquer projeção, estimativa ou previsão se realizará.

Mark Mobius Possui mais de 40 anos de atuação em mercados emergentes em todo o mundo e atualmente é o presidente-executivo da Templeton Emerging Markets Group. Ao longo de sua carreira recebeu diversas premiações, com destaque para uma das 50 pessoas mais influentes do mundo pela revista Bloomberg Markets, em 2011; e uma das 100 pessoas mais poderosas e influentes, pela Asiamoney, em 2006. Formado pela Boston University, é Ph.D. em economia e ciências políticas pelo Massachusetts Institute of Technology (MIT).

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