Com retorno de até 222% do CDI em 2017, COE é ideal a quem quer proteção e lucro maior que a renda fixa

Especialistas destacam que produto chama a atenção também por que possibilitar investir em ativos no exterior sem risco cambial

Paula Zogbi

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SÃO PAULO – Investir sem risco de perder o patrimônio inicial com a possibilidade de lucrar até 222% do CDI (taxa medida em 2017 para o PIMCO GIS: Income Fund, disponível pela XP Investimentos) é o que chama a atenção dos brasileiros que investem em COEs (Certificados de Operações Estruturadas). O produto chegou aos R$ 15 bilhões em estoque em abril e promete decolar ainda mais no cenário de 2018.

O COE é um tipo de operação que pode estar atrelada a diversos investimentos, desde índices de ações (nacionais e estrangeiros) até moedas, juros, commodities e ações. Em 99% dos casos, os COEs oferecem proteção de capital – o que significa que o valor investido estará totalmente garantido mesmo em caso de prejuízo dos fundos investidos.

O único risco envolvido está no chamado custo de oportunidade – diferença entre o rendimento do cupom do seu COE e o quanto o dinheiro poderia ter rendido em uma aplicação de renda fixa.

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Somado a tudo isto vem a vantagem do preço: em grande parte dos casos, o COE permite investir em ativos internacionais a partir de R$ 5 mil, valor muito mais acessível que os dos fundos em si. O valor mínimo chega a R$ 1 mil em casos mais específicos.

Para comparação, muitas estratégias possibilitadas pelos COEs por estes valores só estão disponíveis a investidores brasileiros qualificados (com aplicações acima de R$ 1 milhão) ou com abertura de conta no exterior (com saldo mínimo de US$ 100 mil), destaca Victor Mansur, Head da Mesa de Produtos Estruturados da XP Investimentos.

Essa mistura de fatores garante aos COEs uma atratividade muito buscada em tempos de Selic em mínima histórica – quando cai a rentabilidade de produtos de renda fixa. Por isso, o assessor de investimentos Pier Mattei, da Monte Bravo, chama os novos investidores desta categoria de “órfãos da renda fixa”.

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Sem “Risco Brasil”

No programa COE News, Maitê Kattar, Head de Distribuição de COE da XP Investimentos, destacou como vantagens dos COEs a fuga do chamado “risco Brasil” e a diversificação. Em ano de eleição, o investidor muito exposto à bolsa brasileira sentirá na pele as oscilações a cada pesquisa eleitoral, notícia negativa e informação nova sobre os candidatos na corrida política do país. Isso se intensifica quando considerado que o Brasil está em plena recuperação da maior crise econômica da história.

Algumas das maiores empresas do mundo estão ligadas a investimentos em COEs disponíveis para brasileiros. Entre elas: Alibaba, Amazon, BR Foods, Credit Suisse, Daimler Chrysler, Google, Intel e Wal-Mart. Todas com aplicações feitas em real, sem necessidade de fazer aportes em dólar (portanto, fugindo do risco cambial).

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Paula Zogbi

Analista de conteúdo da Rico Investimentos, ex-editora de finanças do InfoMoney