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Esse Seguro é Pop!

Em ano de crise financeira, é lançado o 'Seguro popular' que utiliza peças usadas no conserto dos veículos, para ser mais barato.
Por  Rafael Monsores
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Importante: os comentários e opiniões contidos neste texto são responsabilidade do autor e não necessariamente refletem a opinião do InfoMoney ou de seus controladores

No 2º trimestre de 2016, o Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP) aprovou, em as normas do seguro popular de automóveis, que como foco o mercado de veículos com mais de cinco anos de uso, cujo seguro pode ficar até 30% mais barato. Amparado pela Lei 12.977, de maio de 2014, que regulamentou os desmontes de veículos em todo o país, o “Seguro Auto Popular“, que lança mão de peças usadas para ser mais barato.

Apesar do foco estar voltado para veículos com mais de 5 anos de uso,  a proteção pode ser contratada para automóveis de qualquer idade, desde que a seguradora avise  que os reparos serão feitos com peças usadas ou seminovas.

A cobertura mínima do novo seguro deverá compreender a garantia de indenização por danos causados ao veículo por colisão, sendo vedada a oferta de cobertura que preveja apenas a indenização integral por colisão. O segurado também poderá optar, em caso de danos parciais, entre a utilização de oficinas de sua livre escolha ou de oficinas pertencentes à rede referenciada da seguradora.

Peças e  consertos que envolvem itens de segurança, como o sistema de freios, suspensão e cintos de segurança, não poderão ser feitos com peças de segunda mão, , entre outros.

As peças usadas são provenientes de empresas de desmontagem, que seguem a lei que regulamentou os desmontes de veículos em todo o país e de acordo com a Superintendência de Seguros Privados (Susep), há um sistema de cadastro para garantir que as peças sejam legais e íntegras.

Apesar da boa receptividade da nova modalidade, há pontos para se debruçar em uma análise, uma vez que não há no Brasil um número suficiente de empresas regulamentadas para atender o mercado e por causa disso já se cogita a proposta de  também liberar o uso de peças que não sejam originais no conserto de veículos protegidos pelo seguro auto popular.

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Até a próxima!

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