Fechar Ads

Séries investimentos: LCI e LCA

 
Por  Reinaldo Domingos
info_outline

Importante: os comentários e opiniões contidos neste texto são responsabilidade do autor e não necessariamente refletem a opinião do InfoMoney ou de seus controladores

Opções bastante atrativas no grupo dos investimentos de renda fixa, LCI e LCA vêm conquistando cada vez mais brasileiros. Conheça melhor:

O que são?

LCI e LCA são títulos emitidos pelos bancos. A diferença entre um e outro é o destino do dinheiro aplicado: investimentos em LCIs (Letras de Crédito Imobiliário), como o próprio nome já diz, são destinados ao mercado imobiliário e em LCAs (Letras de Crédito Agronegócio) ao ramo do agronegócio.

Quais as vantagens?

– Isentos de Imposto de Renda;
– Não têm taxas de administração;
– São protegidos pelo Fundo Garantidor de Crédito – ou seja, caso a instituição financeira quebre, é garantido o ressarcimento de até R$ 250 mil por CPF;

Como é a rentabilidade?

Geralmente a rentabilidade é pós-fixada, recebida ao final da aplicação. Há títulos pré-fixados, porém são mais difíceis de serem encontrados.
Isso porque ao contrário de CDB, tesouro direto e poupança, por exemplo, LCIs e LCAs não estão sempre disponíveis para investimento: dependem de lastro no mercado imobiliário ou agronegócio.

Quais as desvantagens?

– Não têm liquidez diária e há carência mínima de 90 dias para resgate antes da data acordada. Dependendo do bancos e dos papéis, não é permitido o resgate antecipado. Outros permitem apenas após período de um ou mais anos, com rendimento menor;
– Exigem valor mínimo para o investimento inicial – que pode variar entre bancos, mas costumam corresponder a milhares de reais;

Como aplicar?

Para investir, você deve procurar uma instituição bancária ou corretora.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Para quem é indicado?

– Para quem tem sonhos de médio e longo prazo;
– Não é orientável investir em LCI e LCA para criar uma reserva financeira, já que não há liquidez, ou seja, terá dificuldades para retirar o valor em caso de urgência.

 

Reinaldo Domingos Reinaldo Domingos é presidente da Abefin (Associação Brasileira de Educadores Financeiros), autor de vários livros e criador da Metodologia DSOP de Educação Financeira.

Compartilhe

Mais de Finanças em casa

Finanças em casa

Apenas 9% dos brasileiros conseguem pagar as despesas de início de ano

O ano já começou e para não comprometer as finanças logo em janeiro é preciso se planejar, mas diante da situação financeira atual do brasileiro, sabemos que não é simples. Prova disso é uma recente pesquisa divulgada pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), apenas 9% dos brasileiros conseguem pagar as despesas de início de ano com o que recebem.
Finanças em casa

Mega-Sena da Virada ou investimento: o que é melhor?

Todo fim de ano a cena se repete: filas enormes para fazer aquela "fezinha" na Mega-Sena da Virada em todas as lotéricas do país. Neste ano, o prêmio é o maior da história, sendo R$ 280 milhões, e por isso muitos apostam também a esperança de resolver, de uma vez por todas, a vida financeira.
Finanças em casa

Saúde Física x Saúde Jurídica: a importância do equilíbrio

Sempre gosto de ponderar que é preciso haver um equilíbrio em tudo o que fazemos e com a nossa saúde não poderia ser diferente. Aprofundo mais essa questão em meu livro Empreender Vitorioso com Sonhos e Lucro em Primeiro Lugar, lançado no fim de Novembro. É imprescindível dar a mesma atenção à saúde física e jurídica. 
Finanças em casa

Planejamento é a chave para as contas de início de ano

Mesmo que a taxa de desemprego tenha diminuído para 11,9% no mês de setembro, ainda são 12,5 milhões de brasileiros sem trabalho de acordo com os últimos números divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A falta de renda também se reflete no grande número de inadimplentes – cerca de 63 milhões, segundo dados do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), divulgados neste mês de novembro. Diante deste cenário preocupante, as contas típicas de início de ano das famílias, se não forem analisadas com cautela, podem causar um grande desequilíbrio no orçamento.
Finanças em casa

Conheça os caminhos para empreender de forma vitoriosa

Sabemos que a palavra “empreendedorismo“ sempre esteve muito ligada ao campo empresarial, mas ao longo do tempo percebi que o ato de empreender não se restringe apenas a isso, mas permeia todo o nosso cotidiano. É partindo deste entendimento que o meu novo livro Empreender Vitorioso com Sonhos e Lucro em Primeiro Lugar se desenvolve.
Finanças em casa

Pesquisa comprova: brasileiros ainda dependem do INSS

Quase metade dos brasileiros esperam depender apenas com os recursos da Previdência Social (INSS) para se manter na aposentadoria. É o que atesta uma pesquisa recente do Datafolha, encomendada pela Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima)
Finanças em casa

13º dos aposentados: caminhos para a melhor utilização

Aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) começam a receber a partir do dia 27 deste mês a primeira parcela do 13º salário, que corresponde a 50% do valor. Com esse dinheiro extra em mãos, muitos beneficiários podem se perguntar qual o melhor destino: quitar dívidas, consumir ou investir?
Finanças em casa

Maioria dos colaboradores brasileiros enfrentam dificuldades financeiras

Em pesquisa divulgada recentemente pela Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin), em parceria com a Unicamp e o Instituto Axxus, revelou-se que apenas 16% dos colaboradores brasileiros são capacitados financeiramente. Já 84% dos entrevistados enfrentam dificuldades para lidar com o dinheiro, sofrem prejuízos ou não entendem de finanças.
Finanças em casa

Não deixe os juros dominarem a sua vida financeira

Nesta semana, uma pesquisa divulgada pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (Fecomercio), constatou que no ano passado as famílias brasileiras gastaram R$ 354,6 bilhões apenas com o pagamento de juros. Esse número corresponde a 10% da renda anual, superando os gastos com energia elétrica, planos de saúde e educação, por exemplo.