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Série Investimentos: Tesouro Direto

  
Por  Reinaldo Domingos
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Importante: os comentários e opiniões contidos neste texto são responsabilidade do autor e não necessariamente refletem a opinião do InfoMoney ou de seus controladores

Não é segredo que o investimento no Tesouro Direto vem sendo incentivado nos últimos tempos. O site foi reformulado e diversas mudanças facilitaram a vida do investidor, mas ainda assim muitos brasileiros têm incertezas.

Esclareço seis dúvidas sobre o Tesouro Direto neste vídeo, em meu canal Dinheiro à Vista. Ao investir, empresta-se dinheiro ao Governo Federal, dessa forma a Secretaria do Tesouro Nacional custeia determinados gastos públicos. Após um período, o investidor recebe o valor de volta com juros.

 

Retorno financeiro

O rendimento pode ser definido durante a aplicação, na modalidade pré-fixada, ou ser associada a um índice em seu valor futuro, como a taxa Selic ou o IPCA. Esta é a modalidade pós-fixada, que por ser indefinida à princípio, pode gerar rendimentos ou perdas.

No geral o retorno financeiro do Tesouro Direto é ótimo, especialmente se compardo a outros investimentos populares no Brasil, como a poupança, por exemplo.

 

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Riscos atuais

Já que investir no Tesouro Direto é emprestar dinheiro ao Governo Federal, o risco da aplicação é baixo. Contudo, em meio aos desdobramentos da crise política no Brasil, é preciso fazer algumas ressalvas. A situação é de instabilidade e o crescimento da dívida pública pode impossibilitar o Governo de honrar seus compromissos.

Para quem investe ou pretende investir no Tesouro Direto para realizar seus sonhos de médio e longo prazo, a orientação é acompanhar o desdobramento da crise, sempre fazendo uma análise crítica das informações. Não há motivos para tomar decisões precipitadas, como retirar valores ou deixar de investir; a orientação agora é seguir acompanhando o cenário.

Independente disto, o ideal é sempre diversificar os investimentos, considerando os mais adequados para os seus sonhos. Quando se trata de reservas para conquistar aquilo que realmente importa, é crucial agir com cautela, planejamento e segurança.

 

Agente de custódia

Para investir é preciso ter um agente de custódia para intermediar as transações – uma instituição financeira, que pode ser um banco ou uma corretora. Estas cobram taxas de administração, portanto é válido pesquisar dentre as instituições habilitadas no site do Tesouro Direto qual é a melhor para você.

 

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Reinaldo Domingos Reinaldo Domingos é presidente da Abefin (Associação Brasileira de Educadores Financeiros), autor de vários livros e criador da Metodologia DSOP de Educação Financeira.

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