Fechar Ads

Faculdade Fipecafi apresenta aula magna com palestra sobre as novas normas internacionais

Segunda-feira (12), a Faculdade Fipecafi, instituição de finanças, contábeis e atuariais, realizou sua aula magna no auditório Safra, na biblioteca da Faculdade de Economia e Administração da Universidade de São Paulo (FEA/USP). O evento que marca o início do ano letivo para os alunos de graduação, pós-graduação e MBA, contou com apresentação do professor Nelson Carvalho, que abordou o tema: “Convergência rumo às normas internacionais“. Na oportunidade, houve, ainda, a premiação dos alunos e professores melhor avaliados durante o ano letivo de 2017.
Por  Faculdade Fipecafi
info_outline

Importante: os comentários e opiniões contidos neste texto são responsabilidade do autor e não necessariamente refletem a opinião do InfoMoney ou de seus controladores

Faculdade Fipecafi apresenta aula magna com palestra sobre as novas normas internacionais

O professor Nelson Carvalho apresentou uma breve análise sobre os impactos das Normas Internacionais de Informação Financeira (IFRS) para a contabilidade

Segunda-feira (12), a Faculdade Fipecafi, instituição de finanças, contábeis e atuariais, realizou sua aula magna no auditório Safra, na biblioteca da Faculdade de Economia e Administração da Universidade de São Paulo (FEA/USP). O evento que marca o início do ano letivo para os alunos de graduação, pós-graduação e MBA, contou com apresentação do professor Nelson Carvalho, que abordou o tema: “Convergência rumo às normas internacionais”. Na oportunidade, houve, ainda, a premiação dos alunos e professores melhor avaliados durante o ano letivo de 2017.

A mesa foi composta pelo Diretor Presidente, Professor Welington Rocha, pelo Diretor Administrativo/Financeiro, Professor Márcio Borinelli, pelo Presidente do Conselho Curador, Professor Reinaldo Guerreiro, representado pelo Professor Carlos Alberto Pereira, e pelo diretor da área de pesquisa da Fipecafi, Professor Fábio Frezatti, todos docentes da Faculdade Fipecafi.
 

Além de alunos, professores, advisors e coordenadores da instituição, entidades de classe como o Instituto dos Auditores Independentes do Brasil (IBRACON) e o Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças (IBEF), também estiveram representados.
 

O Professor Doutor Welington Rocha fez a abertura do evento, falando sobre a excelência do ensino na faculdade. “Quando se fala em contabilidade, controladoria, orçamento, custos, finanças e atuária, nós somos a melhor e mais conceituada instituição do Brasil. E falo com orgulho que temos em nosso quadro os maiores nomes do País na nossa área”, diz.
 
Welington Rocha salientou, ainda, que a Fipecafi objetiva ir além do conhecimento, contribuindo para que tanto alunos quanto professores consigam crescer como seres humanos, indo além da contabilidade. “O desejo da diretoria executiva dessa instituição é que nossos docentes acrescentem ou compartilhem valores como decência, virtude e integridade, com seus estudantes”, finalizou.
 
A Aula Magna

O tema da aula inaugural foi “Convergência rumo às normas internacionais”, apresentado pelo Professor Doutor Nelson Carvalho, Doutor em Contabilidade e Controladoria pela FEA/USP, especialista em litígios envolvendo questões de contabilidade societária, contabilidade internacional, além de gestão de riscos e auditoria, membro de conselhos de administração e de comitês de auditoria de diversas companhias abertas, ex-membro do comitê de pronunciamentos contábeis (CPC) e membro da Academia Brasileira de Ciências Contábeis (ABRACICON), foi agraciado pelo Conselho Regional de Contabilidade de São Paulo (CRC-SP) com a medalha Hilário Franco e pela Fundação Escola de Comércio Álvares Penteado (Fecap) com o título de Doutor honoris Causa. Foi também Presidente do Conselho Consultivo do Conselho de Normas Internacionais de Contabilidade (IASB – Sigla em inglês), auditor independente, Diretor da Comissão de Valores Imobiliários e do Banco Central do Brasil.
 
O primeiro bloco tratou das questões presentes com o novo ordenamento contábil, em vigor a partir de primeiro de janeiro de 2018, no qual o professor apontou que a partir dessa data, a contabilidade deixa de ser apenas retrospectiva e passa a ter uma função prospectiva, ou seja, futura. “Esta nova contabilidade proporcionará que nós, contadores, não demonstraremos somente o que já aconteceu, mas também, aquilo que está por vir”, afirmou.
 
O acadêmico alertou ainda sobre a mudança de perfil e ação dos profissionais da área, já que até hoje o contador colocava as situações em “caixas”, norma X, norma Y. A partir de agora, será preciso analisar, julgar, ponderar para que se escolha a melhor opção para cada situação. “O que obriga a todos a passar por uma reeducação, todos estamos sendo desafiados a ir além da ‘mera’ formalidade”, alertou.
 
Em seguida, o especialista falou sobre o futuro e os novos rumos. Essa mudança pretende alertar para aspectos como: o risco contamina os preços, o desconhecimento aumenta o risco e a transparência elimina o desconhecimento, reduzindo o risco e melhorando os preços. “É preciso entender que os valores do capital, quando reduzidos, motivam o empreendedor a empreender, criando, consequentemente, emprego, renda e desenvolvimento econômico. E esse cenário é consequência da transparência proposta”, considerou.
 
Para as futuras gerações de contadores, o professor Nelson deixou uma palavra de incentivo: “apesar de ter saído há pouco tempo em um grande veículo de imprensa que contador é uma das profissões fadadas a acabar, fiquem tranquilos, isso não é verdade. O que vai acabar é o escriturador, que trabalha de forma mecânica. O contador que se reinventar, sendo capaz de orientar as tomadas de decisão, esse terá sempre seu espaço”.
 
A Premiação

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

O Prêmio Excelência Acadêmica Fipecafi foi instituído pela Faculdade visando reconhecer o desempenho de seus docentes e discentes. “Os professores premiados foram escolhidos com base na avaliação que os alunos fizeram. Já os discentes são analisados em suas provas e trabalhos de classe. Essa é uma forma da Faculdade Fipecafi expressar seu reconhecimento pelos melhores professores e alunos”, comentou o diretor presidente da Instituição, professor Rocha.
 
Entre os alunos premiados, estão: Graduação em Ciências Contábeis, Brunno Siqueira; MBA Gestão Tributária, Wesley Kobayashi; Pós-Graduação em Contabilidade Controladoria e Finanças – CEFIN, Amanda Zezza; Gestão Atuarial e Financeira, Amanda Yano; MBA Controles Internos, Marcela Cristiane Meneghetti; MBA Controller, Carlos Eduardo Castrassani; MBA IFRS, Paulo Arthur Koury; MBA Finanças e Risco, Rodrigo Compagnone.
 
Já entre os professores congratulados, estão: Alexandre Gonzales, do curso de Graduação em Ciências Contábeis; George Sales, do Mestrado Profissional em Controladoria e Finanças e dos cursos de Educação Executiva; Fabiano Lima, do curso MBA Controller e MBA Finanças e Risco; Diana Almeida, do curso de Pós-Graduação em Contabilidade, Controladoria e Finanças – CEFIN; Marcelo Motta, do curso de MBA Controles Internos; Reinaldo Passadori, do curso MBA Gestão Tributária; Benjamim Acuña, do curso de MBA IFRS; Frank Pizo do curso de Mapeamento de Controles Internos no Bradesco.
 
Para o professor de comunicação e comportamento do curso de MBA de Gestão Tributária, Reinaldo Passadori, um dos premiados da noite, o reconhecimento serve de estímulo na busca por fazer sempre o melhor. “Quanto mais preparado o professor está para transmitir conhecimento aos seus alunos, melhor terá sido a sua missão como alguém que faz mudanças na vida das pessoas”, celebrou.
 
Passadori falou, ainda, sobre importância da comunicação para os cursos de exatas. “Desenvolver a habilidade de transmitir informação, não só valoriza o seu potencial, como melhora a sua imagem e credibilidade” e finaliza dizendo, “nós não somos avaliados pelo que sabemos, mas pelo que fazemos com o que sabemos”.

Compartilhe

Mais de Painel Contábil

Painel Contábil

Compliance Fiscal: Enfim um olhar diferente do Fisco!

É sabido que o sistema tributário brasileiro é extremamente complexo e instável. Esse ambiente, que garante pouca segurança jurídica aos contribuintes, gera um contencioso fiscal de grandes proporções e a percepção de que, por maior que seja o investimento e o esforço, é impossível cumprir todas as obrigações tributárias previstas em nossas leis.