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Quais as interrelações entre Compliance, Finanças e Gestão de Riscos

Ciclicamente acontecem alguns episódios no mundo corporativo que despertam nos agentes econômicos, imprensa e no próprio mercado, sinais de alerta para os temas Compliance, Finanças e Gestão de Riscos.
Por  Valdir Domeneghetti
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Importante: os comentários e opiniões contidos neste texto são responsabilidade do autor e não necessariamente refletem a opinião do InfoMoney ou de seus controladores

Ciclicamente acontecem alguns episódios no mundo corporativo que despertam nos agentes econômicos, imprensa e no próprio mercado, sinais de alerta para os temas Compliance, Finanças e Gestão de Riscos.

O episódio que foi o grande impulsionador e de maior expressividade, refere-se a “quebra” do Banco Barrings (detentor das reservas da Coroa Britânica à época), quando um único operador, por meio do mercado de derivativos na filial do banco em Singapura, colocou ao chão uma das mais tradicional instituição financeira mundial.

Ao longo da história, tivemos outros escândalos financeiros e de compliance, por exemplo a ENRON (empresa americana) que carregou consigo uma das três maiores empresas de auditoria do mundo à época, a Arthur Andersen.

Recentemente no Brasil tivemos o caso de uma grande mineradora, a qual após o rompimento de uma barragem em uma de suas subsidiárias, amargou um enorme prejuízo, que ainda produzirá danos à imagem e saúde financeira da mesma. Neste caso específico, está sendo investigado falhas na gestão de risco, em compliance, além de questões éticas, as quais serão desvendadas à medida que avançam as investigações.

Um traço comum a todos esses episódios, são as falhas na gestão e avaliação de riscos, no cumprimento de normas de controles internos (compliance), que gerou danos irreversíveis nas finanças das empresas em questão.

Estudando a história, capacitando os profissionais que atuam em grandes corporações, tanto na gestão de riscos, quanto em finanças e compliance, além de disseminar a ideia que não basta sistemas de controle apenas no papel, precisamos de efetividade na implementação dos referidos sistemas, e nunca nos esqueçamos: a parte mais significativa e importante do processo são as pessoas, elas que fazem a diferença, as quais podem maximizar o alcance das normas, preponderantemente por meio de um comportamento ético e independente.

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