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Cultura: elemento importante para a controladoria

Ao tratarmos de gestão e desempenho organizacional devemos, naturalmente, levar em conta os aspectos relacionados ao comportamento individual e coletivo das pessoas na organização. Muitos são os conceitos, os estudos e as evidências científicas a esse respeito. Destaca-se, entre tantos, a cultura, suas origens e suas consequências.
Por  Luciane Reginato
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Ao tratarmos de gestão e desempenho organizacional devemos, naturalmente, levar em conta os aspectos relacionados ao comportamento individual e coletivo das pessoas na organização. Muitos são os conceitos, os estudos e as evidências científicas a esse respeito. Destaca-se, entre tantos, a cultura, suas origens e suas consequências.

A cultura organizacional pode ser entendida como um conjunto de símbolos, ritos, hábitos, posturas, modos de vida, que comunicam os valores e as crenças subjacentes da organização aos seus colaboradores, sendo que, em última instância, materializam o que seriam apenas ideias abstratas. Nesse âmbito é que os citados valores e crenças são, constante e ininterruptamente, transmitidos e retransmitidos de um colaborador para outro, formando-se, assim, um ciclo contínuo.

Esse processo de comunicação de crenças e valores, bem como a formação da cultura propriamente dita, pode-se dar de maneiras distintas. A primeira delas ocorre quando o proprietário, fundador ou responsável pela empresa contrata e mantem pessoas que pensem e sintam de forma similar à sua, ou seja, com crenças e valores semelhantes; esse é o momento de identificação de perfis de pessoas que possam contribuir com a organização. Um passo posterior é a socialização ou treinamento realizado para que as pessoas conheçam e possam incorporar aquilo que o empreendedor deseja, isto é, nesse momento as regras do jogo devem ficar transparentes de forma que todos saibam exatamente quais as expectativas de quem os contratou.

Fica evidente que a cultura na organização decorre do comportamento de seus líderes principais. Se eles forem autoritários, por exemplo, provavelmente formarão uma cultura na qual os funcionários não poderão participar das decisões, os objetivos da empresa não serão claramente conhecidos por eles e, por consequência, haverá um distanciamento hierárquico natural. Por outro lado, se os gestores responsáveis pela empresa demonstrarem, através de seus atos e de suas posturas, um processo participativo, a cultura que se criará permitirá a participação daqueles funcionários em várias questões, inclusive nas tomadas de decisões.

Portanto, quanto maior o número de pessoas que aceitarem, incorporarem e compartilharem os valores essenciais da empresa e apresentarem comprometimento com eles, mais forte será a cultura. A esse respeito, recomenda-se que, desde o início, os objetivos pessoais de cada indivíduo esteja fortemente alinhado aos objetivos organizacionais, a fim de que se alcance, conjuntamente, o sucesso.

A controladoria, nesse contexto, mostra importante participação, haja vista o seu papel de integrar as áreas da organização, por meio da centralização e do  reporte informacional com base no constante monitoramento das ações executadas e dos resultados. Executando essa função de monitoria, integração, e divulgação da informação, a controladoria pode contribuir significativamente no processo de disseminação de uma cultura oriunda dos desejos dos principais gestores e, com isso, otimizar o desempenho geral da empresa.

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