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Diversificar investimentos significa um olhar global

Novo Mundo, novos negócios, informações em segundos, oportunidades batendo a porta. Aonde você quer estar? #PRACIMADELES
Por  Giulianno Perri
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Importante: os comentários e opiniões contidos neste texto são responsabilidade do autor e não necessariamente refletem a opinião do InfoMoney ou de seus controladores

Olá Pessoal, tudo bem?

Nesse novo mundo globalizado, digital, “disruptando”, é preciso ter um olhar mais atento para tudo que está acontecendo. O mesmo vale para sua carteira de investimentos.

No Brasil, vivemos nos últimos 24 meses, uma fase espetacular para os investimentos com maior propensão a risco. A taxa de juros básica da economia veio de 14,25% para 6,50%. Isso refletiu numa mudança importante de paradigma para as aplicações financeiras desde então.

O negócio é que olhar somente para o Brasil numa alocação diversificada, fica muito pequeno. É preciso ter um olhar global, buscar acesso.

Tive um bate papo bem bacana com o pessoal da GEO Capital (www.geocapital.com.br), gestora de recursos independente, focada exclusivamente em gerir investimentos em ações de empresas listadas fora do Brasil. Conheço bem a equipe, e o conteúdo me fascina. Sendo assim, surgiram boas discussões, principalmente entre investimentos e as relações com as taxas de juros lá de fora.

Quanto de fato seus investimentos estão diversificados? Você olha sua carteira em dólar? Títulos de países emergentes, papéis de startups ou empresas “disruptivas” com operações globais, bônus atrelados a investimentos imobiliários em mercados maduros etc. Apesar da variedade de classes de ativos, esses investimentos estão, em sua grande maioria, associados a baixa inflação e as consequentes taxas de juro reduzidas, adotadas hoje pelas principais economias. Isso quer dizer que um aumento nos juros americanos pode impactar fortemente essas classes de ativos – aliás, foi exatamente isso que ocorreu nas últimas semanas. 

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Logo após os juros americanos de 10 anos subirem de c.2,3% para c.2,8% ao ano, o índice S&P500 sofreu algumas quedas. A Bloomberg reportou que teria sido causada justamente por um aumento na expectativa de inflação e, consequentemente, nos juros mais longos. Warren Buffet disse uma vez que “as taxas de juros atuam como gravidade em valuations”. 

É possível que estejamos vivendo o fim de uma década de juros especialmente baixos. O que poderia ocorrer neste caso? Pense nos títulos de países emergentes, nas mais recentes captações de empresas inovadoras ou nos bônus de um investimento imobiliário. Essas opções tiveram seus prêmios definidos com base no parâmetro dos juros reduzidos que, agora, podem subir. Uma eventual mudança de cenário – e quando falamos de inflação nos referimos a um fenômeno com capacidade de manifestar-se rapidamente – altera o valor do custo do dinheiro, rendimento e patrimônio. Por isso voltamos à real importância da diversificação de investimentos. Afinal, tempos mais voláteis fazem parte da economia e pode ser que estejam de volta.

Pense global, pense em real, pense em dólar, pense em outras moedas. Ainda não consigo falar…pense em criptomoeda, mas isso pode mudar.

#PraCimaDeles #TamoJunto #PenseGlobal

Um abraço, Giulianno Perri

Contato: giuliannoperri@gmail.com

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