Economista não tem feeling de mercado? Resultados da Mauá Capital provam o contrário; veja entrevista

Com um economista na equipe para cada "portfolio manager", gestora com 13 anos de estrada acumula uma performance superior a 160% do CDI nas janelas de 12 e 36 meses; confira a entrevista com o CIO da asset, Luis Alberto Garcia, ao "Papo com Gestor"

Mariana Zonta d'Ávila

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SÃO PAULO – Ter uma performance resiliente em um momento de alta volatilidade do mercado já é algo a ser exaltado, mas contar com profissionais com a expertise tanto no setor público quanto no privado com certeza contribui na tomada de decisões. É o que conta Luis Alberto Garcia, CIO da Mauá Capital, no programa Papo com Gestor desta semana. (Assista no vídeo acima)

Fundada em 2005 por Luiz Fernando Figueiredo (ex-Itaú BBA e ex-Banco Central), a asset possui R$ 6 bilhões em ativos sob gestão e administra o fundo Mauá Macro, que apresenta nos últimos 12 meses ganhos de 165% do CDI e de 163% do CDI nos últimos 36 meses (até o fechamento de maio).

Garcia chegou em 2015 na gestora e sua chegada coincidiu com uma melhora na performance dos fundos da casa. Assim como seu “xará” Figueiredo, Garcia iniciou a carreira no JPMorgan no final dos anos 1980, e teve passagens também nas áreas de renda fixa, bolsa e câmbio do Itaú BBA antes de ingressar na Mauá.

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Além da senioridade de seus profissionais, um dos diferenciais da asset é o foco na economia: “temos um economista para cada ‘portfolio managers'”, explica o CIO. São 5 economistas trabalhando em conjunto com os 5 gestores de portfólio, o que evidencia a importância de uma análise macro para as tomadas de decisões.

Apesar do foco em uma análise macroeconômica, o CIO da Mauá explica que o momento atual exige “posições táticas”: “Neste momento, em que o preço está sendo dominado pelo componente eleitoral, é muito mais incerto e difícil de se construir um cenário estrutural, sendo mais fácil fazer cenários táticos”, diz o gestor, que classifica esse momento como de baixa qualidade de risco – o que na prática significa que é muito difícil montar posições de longo prazo.

Devido à sensibilidade atual do mercado, ele diz que o “segredo” para ter uma boa performance é encontrar assimetrias “gritantes”, privilegiando nos ativos brasileiros posições táticas de curto prazo. “Nada que se sustente com as diversidades dos cenários eleitorais já que é muito difícil de se ter uma assertividade grande nos preços”, diz.

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Por ser uma casa focada em macro, inevitavelmente o assunto “cenário econômico” foi explorado na conversa: Garcia falou sobre sua convicção em posições nas treasuries americanas (hoje a maior posição do fundo) devido ao ciclo de alta de juros nos EUA, explicou o que precisa acontecer para o dólar ir muito “muito além de R$ 4” e traçou o que seria o melhor e o pior cenário para os mercados ao longo do segundo semestre do ano. Confira a entrevista completa no vídeo acima.

Papo com Gestor é um programa de entrevistas semanais apresentado por Thiago Salomão, editor-chefe do InfoMoney. O programa é fruto de uma parceria com a XP Investimentos e trará toda semana uma entrevista com gestores que estão se destacando dentro da lista de fundos da plataforma digital da XP.

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