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Revisitando os últimos cases publicados

Fazendo uma atualização dos posts publicados desde 08 de setembro, pensei que seria uma boa hora revisitar esses cases, e atualizar os pontos colocados naquelas oportunidades.
Por  João Paulo Reis
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Fazendo uma atualização dos posts publicados desde 08 de setembro, pensei que seria uma boa hora revisitar esses cases, e atualizar os pontos colocados naquelas oportunidades.

IND. ROMI – Começando com a Romi, conversamos com o diretor de RI da empresa(19/12/2016) e ele nos passou bastante tranquilidade quanto ao momento que a companhia atravessa. Comentou que todo o esforço de readequação operacional e ajustes na força de trabalho foram feitos e que agora tudo está pronto para a retomada de uma rentabilidade mínima ao longo de 2017.

Já há sinais de melhora nos negócios de seus principais clientes como: Indústria Automobilística (aumento de produção de mais 15% no ultimo trimestre em relação ao mesmo período de 2015), e Setor Agrícola com aumento das vendas de máquinas e colheitadeiras (+de 50%), e a continuidade da construção dos parques eólicos.

Assim, acreditamos que o pior já tenha passado para a Romi e que a mesma venha a apresentar melhoras consistentes em seus números. Lembrando que a empresa apresenta baixo endividamento.

GUARARAPES – Apesar das taxas de desemprego ainda não se estabilizarem, impactando o nível de confiança dos consumidores, a Guararapes começa a mostrar sinais pontuais de recuperação com a divulgação de resultados de vendas promissores nas lojas.

Com a expectativa da queda da taxa de juros para menos de 2 dígitos, e com a previsão de que o pais volte a crescer na casa de 2% no último trimestre de 2017, tudo leva a crer que 2018 será bem melhor que os últimos 2 anos.

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Levando em consideração que a empresa também realizou ajustes na sua cadeia de produção e distribuição, nossa confiança em melhores resultados está reforçada.

MAHLE METAL LEVE – Seguindo o mesmo raciocínio das Ind Romi, a Metal Leve deve começar a apresentar resultados melhores com o aumento da produção de veículos leves no final do trimestre de 2016 e a longo de 2017 para exportação.

Continuamos confiantes na empresa, apesar da publicação de um fato relevante que provisionou perdas de R$185 milhões sobre o investimento feito na Cofap, sem efeito caixa.

Apesar de não ser uma boa notícia, consideramos oportuna a decisão do management de limpar o balanço de resultados que não irão ocorrer no futuro.

GRENDENE – Apesar das dificuldades apresentadas pelo Varejo, a empresa vem conseguindo aumentar as exportações de calçados o que deve ajudar a aliviar o custo de produção.

Com um caixa enorme de mais de 1 bi de reais que gera excelente receita financeira, a empresa vem conseguindo manter a rentabilidade média dos últimos anos.

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A grande dúvida é: O que a Grendene fará com esse caixa?

SPRINGS GLOBAL –  A empresa continua seu árduo trabalho de desalavancagem, mas vem obtendo sucesso com a melhora operacional.

A empresa já conseguiu iniciar as primeiras vendas de produtos básicos via exportação para sua filial americana, reduzindo o custo da mercadoria vendida e melhorando assim suas margens.

Além disso, a empresa vem ganhando market share apesar da crise, consolidando-se como a principal player do setor.

Com a  redução das taxas de juros em 1%  desde novembro (0,25% + 0,75%), somada a expectativa de queda mais acentuada da taxa Selic para a casa dos 9,75%, teremos uma redução substancial da despesa financeira, que se traduzirá em lucro antes dos impostos.

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Considerando que a empresa tem mais de R$ 600 milhões em prejuízos acumulados, podemos prever que as alíquotas virão mais brandas, incrementando o resultado da última linha.

Continuamos muito confiantes com a empresa, acreditando que o mercado irá rapidamente reconhecer suas potencialidades.

 

Até a próxima.

João Paulo Reis É gestor do Venture Value FIA, sócio da Biguá Capital desde o seu surgimento em 2006, acumulando experiência na seleção e análise das empresas listadas na Bolsa

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