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Volatilidade: a medida do desequilíbrio e meu ganha pão

Para a maioria das pessoas, a volatilidade não significa nada, para mim é algo muito importante, é o meu ganha pão
Por  Equipe InfoMoney
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Importante: os comentários e opiniões contidos neste texto são responsabilidade do autor e não necessariamente refletem a opinião do InfoMoney ou de seus controladores

Volatilidade é a raiz da variância com tratamento log normal. O que significa isso? Para a maioria das pessoas não significa nada, para mim é algo muito importante, é o meu ganha pão. 

Trabalho com finanças desde novo e especificamente com um tipo de mercado, o de opções, onde esta medida é usada todos os dias para definição de preços, limites de risco um número enorme de outras coisas.

Sempre fui de humanas e levei anos pra entender como calcular e usar a volatilidade, não porque seja tão difícil, as contas são até meio fáceis eu é que sou lento.  

Com o tempo e a repetição da para aprender qualquer coisa e hoje eu ajudo as pessoas a entender melhor esses conceitos e as suas práticas. 

Fazer esta conta nada mais é do que pegar o preço de um ativo, vamos imaginar, as ações da Petrobras, e registrar quanto ela estava custando no final do dia. 

Vamos guardando esta informação do preço durante algum tempo, ai temos algo que chamamos de série histórica. 

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Então uma serie histórica é uma tabela com duas colunas, data e preço e várias linhas que são os dias, ai executamos alguns cálculos que o computador já sabe fazer sozinho. 

Com esses cálculos descobrimos o quanto as ações da Petro variaram em média nesse período. Pronto achamos a volatilidade uma espécie de maneira de medir o risco da empresa e a incerteza dos investidores quanto ao seu futuro.

Aí a gente compara com a volatilidade de outras empresas, teoricamente a que teve a maior volatilidade é a mais ariscada. Também comparamos com a da própria Petrobras em outros períodos, para ver a evolução do seu risco. 

É uma ferramenta teórica para medir variações de preços e assim riscos e oportunidades.

No nosso dia a dia fazemos intuitivamente este tipo de conta com bastante frequência quando comparamos coisas diferentes ou a mesma coisa em tempos diferentes.

Podemos usar essas medidas em várias áreas não apenas para estudar preços. Fazemos contas assim de cabeça para medir a variação pôr exemplo: o nosso peso e do quanto comemos, do humor das pessoas, das distancias e tempo gastos. Medimos e comparamos muitas coisas pra viver.

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Não sei a sua mas a minha vida foi cheia de altos e baixos. Já cheguei a achar que estava rico pra no mês seguinte descobrir que na verdade tava pobre. Até os 30 trinta anos já havia mudado de casa quase 20 vezes e meu peso variou entre 70 e 90 quilos por mais 20 anos. 

Hoje tenho as contas em ordem, vivo no mesmo lugar a 7 anos e meu peso tem variado de 74 a 78 quilos já faz tempo. 

A experiência de vida nos ajuda a ser mais equilibrados, no começo do casamento brigamos por nada depois vamos aprendendo. 

Assim vamos diminuindo a volatilidade na direção dos nossos objetivos de vida. Seguindo no sentido da segurança.

E quando chegamos na estabilidade passamos a focar nossos esforços, nossos cinco recursos nas coisas mais importantes, que são fazer as coisas que gostamos com as pessoas que amamos.

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Estáveis a gente também está preparado para enfrentar os verdadeiros problemas da vida que são os problemas de saúde. 

Então além de sermos ricos temos também que ter equilíbrio, conseguir diminuir as variações físicas e emocionais.

Para isso temos que observar e medir nossos números e ai fazer planos reais de melhora e diminuição das variações. A mesma energia que usamos para equilibrar os pratos, para apagar os incêndios vai ser usada agora para ir para a frente.

Como se pegássemos um gráfico apontando levemente para cima mas cheio de variações estonteantes no caminho e esticássemos a sua ponta. Puxássemos aquele último ponto no final do gráfico.

O gráfico ficaria bem maior e chegaria bem mais longe do que quando boa parte do tamanho da linha tinha sido gasta no zigue zague sem sentido ao invés de avançar.

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E assim, vamos com curvas, mas nem tantas. E se quisermos sentir fortes emoções melhor que seja em aventuras do que levando susto da vida e do mercado.

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