Ucrânia quer adesão acelerada à Otan; EUA ampliam sanções à Rússia após anexação de territórios

O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, se recusa a negociar com os russos enquanto Vladimir Putin estiver no poder

Equipe InfoMoney

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, que deve ser novamente eleito (Adam Berry/Getty Images)

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Logo após a Rússia formalizar a anexação de partes da Ucrânia ao seu território, o país vizinho anunciou sua candidatura para ingressar na Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte). Em um vídeo divulgado nas redes sociais, o presidente Volodymyr Zelensky afirmou que vai assinar solicitação de entrada acelerada na organização. A candidatura pode ser formalizada ainda nesta sexta-feira (30).

Zelensky se recusa a fazer qualquer tipo de negociação com a Rússia enquanto Vladimir Putin estiver no poder. O presidente russo celebrou hoje uma cerimônia pela anexação de quatro regiões da Ucrânia que foram ocupadas, parcialmente, pelo seu exército.

Representantes de Moscou conduziram um referendo nessas regiões, na última semana, no qual 99% dos votantes foram a favor da anexação. Contudo, a Ucrânia afirma que os participantes da votação foram coagidos por russos armados.

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Sanções dos EUA contra Rússia

A anexação de territórios ucranianos levou os Estados Unidos a anunciarem novas sanções contra a Rússia. Nesta sexta-feira, o governo de Joe Biden fez um apelo para que outros países não reconheçam a anexação dos territórios ucranianos à Rússia. Biden afirmou que a ação viola leis internacionais e a Carta das Nações Unidas.

As novas sanções têm como alvo diversas empresas fora do território e que foram criadas com o intuito de apoiar o abastecimento de militares russos. Esposas e filhos de oficiais do Kremlin também sofrerão penalidades.

A presidente do Banco Central da Rússia, Elvira Nabiullina, e a primeira-vice-presidente do BC russo, Olga Skorobogatova, foram nomes incluídos na lista de sanções.

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O Tesouro dos EUA mapeou 14 fornecedores que abasteceram os militares russos nos últimos meses.

“Não passa de uma completa farsa”, disse a primeira-ministra sueca, Magdalena Andersson, em entrevista coletiva nesta sexta-feira, segundo a Reuters. “Condenamos a anexação ilegal nos termos mais fortes”.

A lista de países que condena o movimento russo só aumenta. Até agora, além de EUA e União Europeia, a Grécia, a Suécia, a Polônia foram os Estados mais veementes contra a anexação.

(Com agências internacionais)