Transmissão ao vivo de reunião do PMDB foi mais uma manipulação de Cunha, diz deputado

Para Chico Alencar, o canal oficial parlamentar não poderia ter feito cobertura ao vivo do evento interno de um partido, sobretudo no momento em que outras comissões aconteciam

Marcos Mortari

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SÃO PAULO – A transmissão ao vivo pela TV Câmara da reunião que oficializou a saída do PMDB da base do governo Dilma Rousseff provocou estranhamento entre alguns grupos de parlamentares. Um dos mais críticos foi Chico Alencar (PSOL-RJ), deputado que tem se engajado pela cassação do presidente da casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

Na avaliação do deputado, o canal oficial parlamentar não poderia ter feito cobertura ao vivo do evento interno de um partido, sobretudo no momento em que outras comissões aconteciam. “Foi mais uma manipulação de Eduardo Cunha. A reunião ocorreu em um plenário da casa. Ele não tem limites, abusou de seu poder para divulgar sua legenda. Trata-se de uma atitude autoritária e manipuladora”, disse em conversa por telefone. O peemedebista já recebeu outras críticas relativas a supostas interferências excessivas sobre o trabalho dos meios de comunicação da casa.

Em matéria publicada na Folha, a assessoria de Cunha justificou a medida dizendo que a reunião ocorreria em uma das salas destinadas às comissões, e que é praxe da TV Câmara veicular eventos que ocorrem dentro da casa.

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Nesta terça-feira (29), uma nova manobra que teria Cunha como beneficiário era criticada no plenário da Câmara. O presidente da casa teria acertado com o colégio de líderes a aprovação de um projeto que altera a composição do Conselho de Ética, aumentando as vagas de aliados no colegiado. A ideia do projeto de resolução seria redefinir todas as comissões da Câmara, tendo como base a nova composição das bancadas partidárias após a janela de migração de siglas.

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Marcos Mortari

Responsável pela cobertura de política do InfoMoney, coordena o levantamento Barômetro do Poder, apresenta o programa Conexão Brasília e o podcast Frequência Política.