Terremoto: 30% das escolas japonesas não resistiram a abalos mais fortes

Dos prédios que possuem condições de suportar tremores, 74 mil foram construídos depois de 1981

Equipe InfoMoney

Publicidade

SÃO PAULO – O ministro da Educação japonês, Hirofumi Nakasone, afirmou nesta quinta-feira (29) que 30% dos cerca de 130 mil prédios de escolas públicas do país não são considerados resistentes aos grandes terremotos.

O dado mostra que o governo municipal, responsável pelas escolas, tem deixado a desejar no planejamento de recursos contra terremotos em áreas consideradas como refúgio dos tremores.

No final do ano passado, o ministro pediu ao governo que verificasse as construções de escolas, a fim de desenvolver planos de segurança anti-tremor, mas 13% delas (17 mil) não foram examinadas, o que deve levar ao aumento nos números de locais sem preparação adequada.

Exclusivo para novos clientes

CDB 230% do CDI

Destrave o seu acesso ao investimento que rende mais que o dobro da poupança e ganhe um presente exclusivo do InfoMoney

E-mail inválido!

Ao informar os dados, você concorda com a nossa Política de Privacidade.

Resultados da análise

Os 74 mil prédios que passaram pela análise estrutural com resultados positivos são aqueles que construídos depois de 1981, reforçando a idéia de que os prédios mais antigos são os menos preparados para os terremotos.

A cidade de Kanagawa está no topo das cidades com maior número de prédios resistentes, com 88% das construções. Em seguida, vêm Mie, com 83%, e Shizouka, com 82%.

Kagawa e Nagasaki são as cidades mais críticas quando ao número de escolas que não são propriamente estruturadas contra a ameaça, com apenas 35% e 36% de prédios preparados, respectivamente.