Ryanair alerta sobre demissões devido a atrasos do 737 Max

A maior companhia aérea de baixo custo da Europa vai reprogramar os voos do verão de 2020 no hemisfério norte com 10 aviões a menos

Bloomberg

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(Bloomberg) — A Ryanair planeja remanejar os voos de verão e alertou funcionários sobre cortes de empregos e fechamento de bases devido à prolongada suspensão das operações com o jato 737 Max da Boeing, segundo memorando para a equipe visto pela Bloomberg.

A maior companhia aérea de baixo custo da Europa vai reprogramar os voos do verão de 2020 no hemisfério norte com 10 aviões a menos, já que agora espera que os primeiros jatos Max cheguem apenas em setembro ou outubro, disse o CEO Eddie Wilson na carta de 27 de janeiro.

A Ryanair limita a expansão enquanto o Max permanece parado após os acidentes na Indonésia e na Etiópia. Embora a fabricante de aviões norte-americana tenha como objetivo retomar as operações com o Max em meados do ano, a empresa irlandesa encomendou um modelo de alta capacidade que precisa de mais certificações, mesmo quando o avião básico retomar as operações.

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A Ryanair, com sede em Dublin, planejava receber 58 aviões Max para o verão de 2020, antes de reduzir a estimativa para 10 unidades em dezembro.

A companhia aérea também está demitindo pilotos e tripulação, além de fechar ou reduzir algumas bases, já que o problema do 737 se soma à fraca demanda por voos na Europa.

A companhia anunciará a decisão sobre o fechamento de bases e cortes de empregos nas duas primeiras semanas de fevereiro, segundo o memorando.

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