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SÃO PAULO – A proporção de contribuintes para a previdência alcançou 48% em 2005. É o maior percentual dede o início da década de 1990.
De acordo com dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios – PNAD 2005 -, divulgados nesta sexta-feira (15) pelo IBGE, em 1995 esse indicador estava em 43,2% e, em 2001, atingiu 45,7%.
Crescimento de 4,9% entre os contribuintes
Segundo o levantamento, de 2004 para 2005, o número de contribuintes de instituto de previdência no trabalho principal cresceu 4,9%. Um dos principais motivos para essa ascensão foi o aumento no emprego com carteira assinada.
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Os números apontam que a contribuição melhorou tanto na população masculina (4,5%) quanto na feminina (5,4%), chegando a 48,1% entre os homens e 46,4% entre as mulheres.
Análise regional e por ocupação
A região Sudeste que, no período, apresentou o maior número de pessoal registrado, teve o maior índice de contribuintes previdenciários (58,8%). O menor índice, no entanto, foi verificado na região Nordeste, onde 28,7% contribuíam para a previdência em 2005.
Com relação às atividades, os trabalhadores da administração pública (84,6%) e da educação, saúde e serviços sociais (82,2%) foram os que mais contribuíram, enquanto que os menores percentuais foram dos trabalhadores da construção (30,6%), serviços domésticos (28,8%) e atividades agrícolas (11,9%).
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Mulheres buscam mais sindicalização
De acordo com o levantamento, o número de trabalhadores sindicalizados subiu 5,1% de 2004 para 2005, elevando o nível de sindicalização da população ocupada de 18% para 18,4%.
O aumento foi maior entre as mulheres (6,7%) do que entre os homens (4,1%). Com relação ao nível de sindicalização, as mulheres estão em 17,2% das ocupadas, e os homens em 19,2%.