Imigração japonesa teve destaque pelas diferenças entre países

Para fundadora do curso de Letras Japonês da UnB, a comemoração foi maior que a de outros povos

Equipe InfoMoney

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SÃO PAULO – A imigração japonesa no Brasil já completou 100 anos, as comemorações pela data, celebrada em 18 de junho deste ano, tiveram grande destaque na imprensa brasileira, mas o assunto ainda não acabou.

Em entrevista à Agência UnB, a professora de japonês da Universidade de Brasília e fundadora do curso de Letras Japonês na universidade, Alice Tamie Joko, afirmou que o centenário da imigração japonesa teve mais destaque do que a de outros povos, por ser uma geração que será sempre oriental, apesar de brasileira.

Integração de culturas

A professora também considera que as celebrações se destacaram mais que as de centenário de outros povos, por se tratar da integração de duas culturas diferentes. “São duas culturas muito diferentes, cuja fusão deu certo. É uma demonstração para o mundo de que aceitar a diferença dá certo. A integração é o caminho, não é preciso fazer guerra. A visibilidade dessa comemoração comprova isso”, considera.

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Na entrevista, ela também falou sobre a influência da imigração para a cultura e para a economia brasileiras. Na agricultura ela destacou o cultivo de manga no nordeste com a exportação de técnicas utilizadas no Japão.

No plano cultural, os maiores destaques são nas artes marciais e na culinária, embora destaque que a popularização do sushi e sashimi aconteceu devido as novelas que mostravam a comida como chique porque estava na moda nos Estados Unidos.

Para Joko, a cultura pop do anime e do mangá também estão influenciando as pessoas a buscarem mais os cursos de japonês e a aprenderem a língua. Ela acredita que o entendimento do personagem atiça a curiosidade para aprender a cultura do povo.