FDIC alerta para riscos de dividir bancos “grandes demais para falir” nos EUA

Para presidente do FDIC, plano é bem intencionado, mas falta refletir sobre riscos de segurança e solidez

Bruna Marques Cortez

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SÃO PAULO – A presidente do FDIC (Federal Deposit Insurance Corporation), Sheila Bair, demonstrou certa apreensão quanto ao avanço do projeto de lei que pretende dividir “instituições grandes demais para falir” nos Estados Unidos.

Apesar de afirmar que a proposta do democrata Paul Kanjorski “é bem intencionada”, Bair reiterou que é preciso cautela por parte dos legisladores, pois existem riscos de segurança e solidez que devem ser considerados.

Sheila Bair tem defendido a idéia de acabar com a noção de que algumas empresas são grandes demais para falir e de que o governo as socorreria caso estas chegassem a tal ponto – como foi feito durante a crise financeira atual.

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Propostas reformistas

Em meio às discussões sobre o sistema regulatório de bancos norte-americanos, fica clara a idéia de que a administração de Barack Obama, assim como os democratas no Congresso, pretende reformular os padrões usados para lidar com empresas em estado de falência.

A meta da reforma é prevenir um outro colapso como o dos últimos anos, quando a falência do Lehman Brothers deu início a uma crise de crédito, que, por sua vez, levou ao resgate de outras instituições como Citigroup, Bank of América e AIG.

A proposta refletida pela presidente da FDIC é parte de um projeto que prevê a criação de uma nova agência que fiscalize os produtos do mercado financeiro dos EUA, assim como uma medida que permita que as decisões tomadas pelo Federal Reserve sejam abertas e avaliadas pelo governo norte-americano.