Coréia do Sul amplia acordos com China e Japão para amenizar variação cambial

Swaps devem garantir maior acesso a reservas estrangeiras, garantindo proteção à moeda; analista elogia estratégia

Thiago Gomes Amorim

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SÃO PAULO – A Coréia do Sul anunciou nesta sexta-feira (12) novos esforços para tentar garantir estabilidade financeira ao continente asiático. A ação reforça os swaps realizados com o Japão, além da assinatura de um contrato semelhante com a China.

De acordo com o Banco Central do país, o termo fixado passará a ser válido a partir de abril de 2009 e movimentará US$ 20 bilhões entre as duas nações. Atualmente, a transação envolve US$ 3 bilhões, e funciona de forma paralela aos US$ 10 bilhões que a Coréia do Sul tem acesso da autoridade japonesa em tempos de crise.

No caso chinês, será firmado um acordo semelhante, que deverá disponibilizar o valor de US$ 28 bilhões pelos próximos três anos. Assim como ocorre com a relação Coréia do Sul – Japão, o BC sul-coreano tem acesso livre a outros US$ 4 bilhões do governo chinês em épocas de fragilidade econômica.

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Proteção conjunta

No começo de maio, dirigentes de 13 nações asiáticas se reuniram para criar um fundo de reservas de US$ 80 bilhões, voltado para maior proteção às suas moedas. Coréia do Sul, Japão e China, que fizeram parte desse grupo, confirmaram para 2009 uma série de encontros, em que será debatida a questão da estabilidade financeira na Ásia.

Em entrevista dada à Bloomberg, o economista Chun Chong Woo, da Standard Chartered First Bank Korea, sugeriu que o acordo firmado entre os três países poderá beneficiar a Coréia do Sul, já que “é um grande passo para estabilizar sua moeda e manter sua credibilidade externa”. O mercado de ações, porém, não deve apontar grandes mudanças, uma vez que os acordos já haviam sido antecipados nas sessões passadas.