Centro-Oeste apresenta maior expansão de novos registros de inadimplentes

Segundo Boa Vista região apresentou alta de 24,1% na comparação entre o acumulado de 2011 e o mesmo período de 2010

Viviam Klanfer Nunes

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SÃO PAULO – Entre as regiões brasileiras, o Centro-Oeste foi a que apresentou o maior crescimento de novos registros de inadimplentes entre o acumulado dos dez primeiros meses de 2011, frente o mesmo período de 2010, revelou a Boa Vista nesta sexta-feira (18).

Segundo a empresa, que administra o SCPC (Serviço Central de Proteção ao Crédito), no período houve um crescimento de 24,1% de novos registros de inadimplentes no Centro-Oeste. Em segundo lugar veio o Sudeste, com expansão de 22,3% de novos registros.

As demais localidades mostraram as seguintes expansões: Sul, de 21,3%; Norte, de 21,2%; e Nordeste, 20,8%. Vale pontuar que a média do Brasil foi de 22%.

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Passagem mensal
Comparando os registros de outubro de 2011 frente ao mês imediatamente anterior, a maior expansão aconteceu no Sul, com alta de 2,8%. No Sudeste e no Norte as variações também foram positivas de 1,9% cada. Por outro lado, no Centro-Oeste, houve recuo de 1,1% de novos registros de inadimplentes enquanto no Norte a queda foi de 1,5%.

De acordo com a Boa Vista, na passagem mensal, o Brasil revelou aumento de 1,6% no volume de novos registros de inadimplentes.

Recuperação do crédito
Falando nas exclusões dos registros de inadimplentes, houve um aumento de 14,6% no acumulado dos dez primeiros deste ano, na comparação com o mesmo período de 2010.

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Entre as regiões do Brasil, o Sul se destaca com a maior recuperação de crédito, alta de 17%. Na sequência vieram Sudeste (16,1%), Centro-Oeste (13,1%), Nordeste (10,4%) e Norte (9,1%).

Na análise mensal, ou seja, entre setembro e outubro deste ano, todas as regiões apresentaram queda no percentual de recuperação de crédito. A menor queda foi encontrada no Sudeste, de 1%. Por outro lado, as maiores ficaram no Centro-Oeste (-19,4%) e no Norte (-17,3%). Nordeste e Sul também mostram quedas importantes, de 14% e de 11,3%, respectivamente.