Ásia avança após eleição grega, enquanto Europa tem leve queda com PIB britânico

Mercado também repercute início da reunião do Fomc, além de ficar atento aos dados corporativos

Lara Rizério

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SÃO PAULO – A maioria dos mercados asiáticos fechou em alta nesta terça-feira, aliviados de que as ações europeias resistiram ao resultado da eleição grega sem muitos problemas.

O índice japonês Nikkei fechou com alta de 1,72%, enquanto o principal índice australiano teve ganho de 0,83%. Os mercados chineses, por sua vez, deram continuidade a seu curso errático e o índice de Xangai perdeu 0,85%.

Nesta terça-feira o Federal Reserve, banco central dos Estados Unidos, também dá início a sua reunião de política monetária, no que será uma semana agitada para resultados de empresas. Cerca de 30% das empresas do S&P 500 divulgam resultados nesta semana, incluindo as pesos-pesado de tecnologia Microsoft, Apple e Google.

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Na Europa, o líder de esquerda grego Alexis Tsipras foi empossado na segunda-feira como primeiro-ministro de um governo contrário ao resgate e determinado a enfrentar credores internacionais e acabar com quase cinco anos de austeridade. Mas a reação nos mercados foi modesta em comparação com os padrões recentes.

Enquanto isso, as bolsas europeias têm um dia de leves perdas em meio aos resultados de empresas e, principalmente, repercutindo os dados de crescimento da Grã Bretanha.

A economia da Grã-Bretanha registrou no ano passado o crescimento anual mais forte desde 2007 apesar da desaceleração maior que o esperado nos últimos três meses de 2014, dando uma mensagem mista apenas 100 dias antes de os britânicos irem às urnas. 

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O PIB (Produto Interno Bruto) britânico cresceu 2,6% em 2014 como um todo, informou nesta terça-feira a Agência para Estatísticas Nacionais, ante 1,7% em 2013 e colocando o país a caminho de ter registrado o crescimento mais rápido entre as principais economias avançadas no ano passado.

(Com Reuters)

Lara Rizério

Editora de mercados do InfoMoney, cobre temas que vão desde o mercado de ações ao ambiente econômico nacional e internacional, além de ficar bem de olho nos desdobramentos políticos e em seus efeitos para os investidores.