MPF recomenda que Anhanguera venda unidade de ensino à distância; ações afundam

Segundo comunicou a empresa, a recomendação não é vinculante à decisão do Tribunal do Cade, que tem até meio de junho para emitir seu parecer sobre a fusão da empresa com a Kroton

Paula Barra

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SÃO PAULO – A Anhanguera (AEDU3) informou na tarde desta quinta-feira (10), por meio de comunicado enviado à CVM (Comissão de Valores Mobiliários), que o Ministério Público Federal recomendou a venda de sua unidade de graduação de EAD (Ensino à Distância) e a transferência dos ativos nos mercados de graduação que são identificados como problemáticos. Às 15h33 (horário de Brasília), as ações da companhia caíam 5,33%, sendo cotadas a R$ 13,15. Os papéis da Kroton (KROT3) recuam 1,50%, sendo cotados a R$ 46,10. 

Segundo o comunicado, a recomendação do MPF não é vinculante ao Tribunal do Cade, que tem até meio de junho para emitir seu parecer sobre a fusão da empresa com a Kroton. A solução do MPF foi vista pela a Anhanguera como conservadora para os problemas concorrenciais identificados. Não foi informado qual unidade a empresa deveria se desfazer. 

Mais cedo, uma matéria do Valor apontava que o Cade havia recomendado a venda da Uniasselvi – o menor ativo dentre os três da companhia, que incluem ainda Unopar e Uniderp. 

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A empresa informou que continuará, juntamente com a Kroton, buscando uma solução junto ao Tribunal do Cade, que inclua remédios para as preocupações concorrenciais identificadas em relação à oferta de ensino superior na modalidade presencial e à distância, tudo com vistas a obter a aprovação da fusão dentro do prazo legal.