Tesouro Direto segue em disparada: é hora de comprar ou vender?

SÃO PAULO – Em um mundo de incertezas que é o mercado financeiro, surpresas geralmente não são bem-vindas pelos investidores e a decisão do Copom (Comitê de Política Monetária) em manter a Selic em 6,50% ao ano segue trazendo turbulência às negociações do Tesouro Direto. Não pelo mérito da decisão, que até foi elogiada pela defesa do dólar, mas sim pela falha de comunicação pelo Banco Central.

A decepção dos investidores tem como pano de fundo a entrevista para o GloboNews do presidente do BC, Ilan Goldfajn, uma semana antes da reunião do colegiado. Naquela oportunidade, ele não garantiu, mas deixou muito bem sinalizado que o BC coordenaria sua decisão pela inflação, que segue bem comportada, e pelo ritmo da atividade econômica – que pela retração de 0,13% do IBC-Br no primeiro trimestre mostra que ainda há espaço para seguir com o alívio monetário.

O resultado? Juros futuros dispararam na quinta-feira (17) com os investidores correndo para ajustar suas posições depois da decisão inesperada do Copom. As negociações foram suspensas em parte do dia e, nesta sexta-feira (18) foram abertas apenas no fim da tarde com novas escaladas dos juros.

Para se ter ideia, o título IPCA+ 2024 pagava inflação do período mais 4,78% ao ano na quarta-feira (16) e agora paga inflação mais 5,10%.

Isso significa que é hora de comprar ou vender títulos? Segundo o professor do InfoMoney, Alan Ghani, quem acredita que a turbulência é passageira e as taxas devem recuar no futuro, pode obter ganhos turbinados ao comprar a taxa agora, mais elevada. Quem levar até o vencimento também lucra mais comprando hoje do que quem comprou antes da reunião do Copom

Ghani explicou no programa “Tesouro Direto com Ganhos Turbinados” (confira no player abaixo) todos os efeitos dessa alta no Tesouro Direto e como tirar proveito dela. Confira:

Para investir no Tesouro Direto, clique aqui e abra sua conta na XP