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SÃO PAULO – O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, aceitou o pedido da Odebrecht para manter o sigilo das informações sobre corrupção em países estrangeiros e que foram reveladas pela empreiteira em acordos de delação premiada e leniência. Ele enviou um ofício para chefes de Ministérios Públicos de nove países da América Latina, informando que pediu ao STF (Supremo Tribunal Federal) a manutenção do sigilo.
Por outro lado, o procurador se comprometeu a compartilhar, a partir de 1º de junho, data em que o sigilo terminaria, informações a países que enviaram ao Brasil pedidos de cooperação internacional. O material, porém, só poderá ser encaminhado às nações que firmaram acordos com a Odebrecht ou com seus delatores.
Até o momento, o único país que assinou e homologou acordo com a Odebrecht foi a República Dominicana, mas mantém negociações com Argentina, Chile, Colômbia, Equador, México, Panamá, Peru, Portugal, Venezuela, Angola e Portugal.
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Com isso, aumenta a pressão para que outros países façam acordos com a empreiteira, já que esta será a única via para terem acesso às delações. Se o sigilo fosse levantando, a avaliação da Odebrecht é que seria muito mais difícil dar continuidade às negociações que mantém no exterior. No total, 25 petições e um inquérito permanecem em sigilo.
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