Bitcoin vai chegar a US$ 100 mil em 2018, diz analista que acertou rali do ano passado

Kay Van-Petersen, analista da Saxo Bank, acredita que a criptomoeda deve atingir entre US$ 50 mil e US$ 100 mil nos próximos meses

Rodrigo Tolotti

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SÃO PAULO – O Bitcoin pode atingir US$ 100.000 em 2018, segundo a projeção de uma analista que previu corretamente a disparada da criptomoeda no começo do ano passado. Kay Van-Petersen, analista do Saxo Bank, afirmou à CNBC que outras moedas digitais também podem seguir este caminho de forte alta.

Em dezembro de 2016, ela previu que o bitcoin chegaria a US$ 2.000 em 2017, em uma ápoca em que a moeda operava abaixo de US$ 900. Ainda em maio do ano passado, a maior criptomoeda do mundo superou o patamar dos US$ 2.000. Para Van-Petersen, o bitcoin pode atingir entre US$ 50.000 e US$ 100.000 este ano.

“Em primeiro lugar, você poderia argumentar que tivemos uma correção certa no bitcoin, que teve uma redução de 50%, o que é saudável. Mas ainda não vimos o efeito total dos contratos de futuros”, analisou. Em dezembro, tanto CME quanto Cboe lançaram contratos futuros de bitcoin, tentando levar mais investidores institucionais para o mercado.

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Para chegar a US$ 100.000, o bitcoin precisa ter uma valorização de 635% considerando o preço mais alto atingido nesta terça, em US$ 13.600. Anteriormente, Van-Petersen afirmou que este valor poderia demorar dez anos para ser atingido.

A analista também comentou sobre este início de ano da criptomoeda, que tem andado praticamente de lado (com exceção da queda de hoje). Para ela, o bitcoin tende a negociar em torno de um certo patamar, para depois reajustar para cima. “Eu não ficaria surpreso se fosse algo que estamos vendo. É uma espécie de construção de uma base, que então será reajustado um pouco mais alto”, disse.

Enquanto isso, Van-Petersen também disse que o Ethereum provavelmente irá superar o Bitcoin este ano. “O Ethereum veio depois do bitcoin, tem uma liderança mais unida do que o bitcoin”, disse ela. “Eles parecem estar um pouco mais longe no que diz respeito à formação da solução para problemas de escala. E você pode ver transações em suas transações de eclipses laterais em outras criptos”, afirma.

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Rodrigo Tolotti

Repórter de mercados do InfoMoney, escreve matérias sobre ações, câmbio, empresas, economia e política. Responsável pelo programa “Bloco Cripto” e outros assuntos relacionados à criptomoedas.