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SÃO PAULO – Recentemente, muitos especialistas têm reforçado a ideia de que o bitcoin é o “novo ouro”. E não é para menos, dados mostram que a maior criptomoeda do mundo tem sido usada pelo mercado para se proteger do cenário de maior risco visto nos mercados globais. E agora, esta tensão pode ser um do principais fatores que ajudarão o bitcoin a seguir em alta.
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Em matéria publicada nesta terça-feira (12), o colunista da Forbes Naeem Aslam afirma que, a Coreia do Norte tem desempenhado um papel mais importante na escalada das tensões geopolíticas e que isto tem relação direta com o salto visto no preço do Bitcoin.
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Após o recente teste de mísseis da Coreia, os EUA intensificaram os esforços e pressionaram as Nações Unidas a aplicar novas sanções contra o país asiático. Como resultado, a ONU aprovou uma resolução cortando as importações de produtos petrolíferos refinados para 2 milhões de barris por ano e uma proibição das exportações de têxteis. As sanções, segundo o colunista, visam limitar a capacidade do país em obter qualquer moeda forte.
Por outro lado, todos sabem que estas sanções não irão parar Kim Jong-un e seu programa nuclear. E é aí que entram as moedas: a Coreia do Norte intensificou esforços para ter mais bitcoins e outras criptomoedas. A Coreia tem um exército de hackers que estão constantemente visando a Coreia do Sul, um dos grandes centros de criptomoedas, e segundo a Forbes, a estratégia ajudaria o país a ignorar muitas restrições comerciais junto a estas novas sanções.
Além disso, a enorme popularidade da moeda ganhou a atenção de Kim e, para os traders, isso representa uma oportunidade, já que uma maior demanda faz seu preço subir. Ou seja, o ganho neste cenário não vem só da própria estratégia da Coreia do Norte mas também do aumento da tensão política gerada por Kim Jong-un, que está fazendo investidores buscarem proteção no Bitcoin.
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