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SÃO PAULO – O rali do bitcoin segue forte, mas após mais uma quebra de máxima histórica, aumentam as chances de uma realização por parte da moeda digital. Nesta segunda-feira (8), a divisa superou os US$ 1.600 pela primeira vez e há quem acredite que ela possa superar os US$ 4.000 nos próximos 14 meses, mesmo que ela passe por uma queda no curto prazo.
A criptomoeda vem registrando seguidas altas no último mês e nesta tarde opera na casa dos US$ 1.575, após chegar a uma máxima de US$ 1.601,05 nesta manhã, segundo o índice da Coindesk. No acumulado dos últimos 30 dias, os ganhos de moeda digital chegam a 33%.
Neste período, diversas notícias agitaram o mundo do bitcoin. Do lado negativo, a recusa da SEC (Securities and Exchange Commission) em aprovar o primeiro ETF baseado na moeda – e que agora está sob revisão da decisão – e os temores sobre o futuro da estrutura da criptomoeda pesaram, mas foram deixadas de lado diante das boas novidades.
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A primeira notícia positiva envolve a regulamentação do bitcoin no Japão, o que levou a um grande aumento das compras da moeda feitas com yen. Além disso, a mudança de código em uma outra criptomoeda, a litecoin, permitiu um aumento na velocidade das transações, o que elevou as expectativas de que algo parecido pode ocorrer com o bitcoin em um futuro próximo.
Neste cenário, a moeda tem visto um forte rali e para Daniel Masters, diretor da Global Advisors Bitcoin Investment Fund, o aumento dos preços tem sido “violento no curto prazo”, deixando o bitcoin “totalmente precificado no momento”. Em entrevista para a CNBC, ele afirmou que o recuou poderia ser para a casa dos US$ 1.100.
Por outro lado, o cenário de longo prazo é extremamente positivo. “No horizonte de 8 a 14 meses, minha projeção é que o preço esteja em torno de US$ 4.000”, disse o diretor. Outras análises seguem o otimismo e Aurelien Menant, fundador e CEO da Gatecoin, afirma que o bitcoin deve superar os US$ 3.000 ainda este ano.
