Eletrobras lança novo programa de demissão; lucro da Natura salta 117% e mais notícias no radar

Confira os principais destaques corporativos da noite desta quarta-feira (14)

Rodrigo Tolotti

Usina Eólica Volta do Rio - Ceará *** Local Caption *** Vista dos aerogeradores durante a visita técnica à usina Eólica Volta do Rio no Ceará. Usina eólica conectada a SE SOBRAL III, Chesf. A usina pertence ao grupo Energimp S/A, controlado pela IMPSA WIND (Industrias Metalúrgicas Pescarmona S.A.).

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SÃO PAULO – Em noite mais fraca da temporada de resultados do quarto trimestre, a Eletrobras chama atenção com o anúncio de um novo programa de demissão voluntária, que deve ser lançado na próxima semana. Confira os destaques da noite desta quarta-feira (14)

Natura (NATU3)

A Natura reportou lucro líquido de R$ 256,8 milhões no quarto trimestre de 2017, uma alta de 23% na comparação com o mesmo período do ano anterior. No acumulado do ano, a companhia registrou lucro de R$ 670,3 milhões, avanço de 117,5% em um ano.

Já o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização, na sigla em inglês) consolidado entre outubro e dezembro foi de R$ 628,4 milhões, aumento de 36% ante os mesmos meses de 2016. Em doze meses, o Ebitda da companhia atingiu R$ 1,741 bilhão, expansão 29,6%.

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A Natura apurou receita líquida consolidada de R$ 3,732 bilhões no quarto trimestre, crescimento de 62,7% ante igual período do ano passado. De janeiro a dezembro, a receita acumulada é de R$ 9,852 bilhões, elevação de 24,5% na comparação anual.

Eletrobras (ELET3)

De olho no movimento de privatização e com a expectativa de ser uma empresa mais enxuta após deixar o controle estatal, a Eletrobras informou que vai lançar um novo PDV (Programa de Demissão Voluntária) na próxima semana, com a meta de cortar mais 3 mil postos de trabalho.

A informação foi dada por Wilson Ferreira Júnior, presidente da companhia em coletiva para jornalistas. “Já cortamos R$ 1 bilhão com salários e vamos buscar mais R$ 1 bilhão de economia nesse próximo PDV”, disse. Segundo ele, a companhia já reduziu em 40% seu pessoal em cargo gerencial.

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Braskem (BRKM5)

A Braskem teve sua perspectiva de rating alterada de negativa para estável pela S&P.  A eedução de riscos de contingenciamento após investigações sobre corrupção e expectativa de sustentação do desempenho operacional foram os motivos para a revisão, segundo a agência de risco.

A reforma gradual da economia brasileira e as margens de crédito ainda saudáveis dos petroquímicos, mesmo que estejam mais pressionadas nos últimos anos, devem sustentar lucro e fluxo de caixa nos próximos 18-24 meses, disse a S&P. O rating da empresa foi reiterado em ‘BBB-‘.

Ambev (ABEV3)

Autoridades argentinas aprovam acordo entre AB InBev e a empresa chilena CCU (Compañia Cervecerías Unidas). Como consequência, fica também autorizada a operação acordada entre a AB InBev e a controlada da Companhia Cervecería y Maltería Quilmes. Apesar da aprovação, ainda falta a autorização da autoridade argentina de defesa da concorrência para que o negócio seja concretizado.

(Com Agência Estado e Bloomberg)

Rodrigo Tolotti

Repórter de mercados do InfoMoney, escreve matérias sobre ações, câmbio, empresas, economia e política. Responsável pelo programa “Bloco Cripto” e outros assuntos relacionados à criptomoedas.