No embalo do minério de ferro, Vale dispara na semana e atinge importante resistência

Mineradora acompanha rali da commodity na China e volta para o topo cravado em setembro

Rafael Souza Ribeiro

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SÃO PAULO – Se os últimos dias foram monótonos para o mercado por conta do feriado de Ações de Graças nos EUA, que reduziu drasticamente o volume por conta do menor fluxo dos investidores estrangeiros, não dizer o mesmo para as ações da Vale (VALE3), que atingiram nesta sexta-feira (24) a importante resistência em R$ 35,73, voltando para a região de topo consolidada em setembro deste ano.

Com a valorização de 1% registrada neste início de tarde, a mineradora acumula alta de 8% somente nesta semana e boa parte deste movimento pode ser explicado pelo minério de ferro, que no mesmo período disparou 7%, saltando de US$ 63,47 para US$ 67,94 a tonelada, com a expectativa pelo maior apetite das siderúrgicas chinesas pela commodity, suplantando as medidas ambientais do governo para reduzir a poluição: “o nível de estoque das siderúrgicas está muito baixo por conta dos cortes realizados pela temporada de inverno. Atualmente, estão cerca de 15% maior do que em dezembro do ano passado, quando atingiu seu patamar mínimo”, segundo escreveram os analistas do Citigroup aos seus clientes.


Fonte: Bloomberg

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Apesar do momentum positivo, o teste da importante resistência, por onde passa também o objetivo primário (R$ 35,97) do pivô de alta (linhas verdes) sacramentado no rompimento de R$ 34,34 com um gap de alta na última quarta-feira (22), sugere ao menos uma correção nos próximos dias, vide que os indicadores técnicos estão bastante esticados nos gráficos mais curtos. Deste modo, fica a expectativa pela confirmação de um candle de reversão na próxima semana sob a região de R$ 35,00, com objetivo de realizar um pullback até o último topo rompido (R$ 34,34), a fim de ganhar impulso para buscar a máxima do ano em R$ 36,69.