JBS vende unidade no Canadá por US$ 40 milhões; Cemig, Light e mais notícias agitam o radar

Confira os principais destaques corporativos da noite desta sexta-feira (14)

Rodrigo Tolotti

(Bloomberg)

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SÃO PAULO – A semana termina com um noticiário corporativo agitado, envolvendo uma nova grande venda da JBS, que está se desfazendo de diversos ativos diante da crise que a empresa vive. Além disso, a Cemig deu novidades sobre a venda da Light, enquanto a BR Properties atualizou as informações sobre a alienação do prédio da Previ. Confira os destaques:

JBS (JBSS3)
A JBS informou que sua subsidiária indireta, a JBS Canadá, fechou um acordo para a venda de sua operação de confinamento e de uma fazenda adjacente, localizados em Brooks, no estado de Alberta, no Canadá, à MCF Holdings. O valor da transação foi de 50 milhões de dólares canadenses, cerca de US$ 40 milhões.

De acordo com fato relevante divulgado pela JBS, o acordo de venda prevê que a MCF continuará fornecendo gado para a unidade de produção de carne bovina da JBS Canadá, em Brooks. A conclusão da transação, acrescenta o comunicado, está condicionada à aprovação pelas autoridades competentes.

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Além disso, o Conselho de Administração da companhia autorizou acordo para estabilização e renegociação de dívidas do grupo de alimentos e proteína animal com bancos credores. O acordo foi aprovado para ser realizado com os bancos Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil, Bradesco, Santander Brasil, BNP Paribas Brasil, HSBC Brasil, Rabobank, Banco Mizuho do Brasil, Citibank, Industrial and Commercial Bank of China, Bank of China (NY), além do Deutsche Bank e com a Cargill.

Esse acordo prevê “a substituição das operações de dívida celebradas com os bancos ou prorrogação das parcelas de principal”, segundo ata da reunião realizada na sexta-feira passada. Já um acordo de “renegociação” foi aprovado com o Itaú Unibanco, afirmou a JBS no documento sem dar mais detalhes.

Cemig (CMIG4)
A Cemig informou que assembleias de acionistas da Rio Minas Energia (RME) e da Luce Empreendimentos (Lepsa) decidiram pelo início de um processo de venda do bloco de controle da Light. As duas empresas são veículos financeiros por meio dos quais a Cemig detém participação indireta na Light. Além da Cemig, são sócios da RME e da Lepsa o Banco do Brasil, o Santander e a BV Financeira, segundo informações do site da Light.

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A Cemig anunciou no final de junho que seu Conselho de Administração aprovou o início de processo para a venda da totalidade da fatia da empresa na Light, como medida de um amplo programa de desinvestimentos da elétrica mineira que visa reduzir dívidas.

BR Properties (BRPR3)
A BR Properties concluiu a compra de dois edifícios que compõem o Condomínio Centenário Plaza, na cidade de São Paulo, por R$ 439,6 milhões. O empreendimento, conhecido como “Robocop”, era detido pelo fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil, Previ. A operação havia sido anunciada no final de maio deste ano, quando o preço anunciado foi de R$ 433,4 milhões.

Rodrigo Tolotti

Repórter de mercados do InfoMoney, escreve matérias sobre ações, câmbio, empresas, economia e política. Responsável pelo programa “Bloco Cripto” e outros assuntos relacionados à criptomoedas.