Conheça as 3 principais modalidades de títulos públicos do Tesouro Direto

Investidor pode escolher entre rentabilidade prefixada ou atrelada a inflação ou juros

Equipe InfoMoney

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O programa de compra e venda de títulos púbicos do Tesouro Nacional, o Tesouro Direto, tem se tornado cada vez mais popular entre os investidores. Mas, antes de começar a investir, é importante conhecer os principais ativos disponíveis para negociação.

Basicamente, o Tesouro Direto se divide em três grandes classes de ativos: prefixados, indexados à inflação e indexados à taxa de juros. Entenda, abaixo, cada um desses ativos no detalhe:

Prefixados: esses são os títulos públicos mais simples de entender, porque no momento da compra o investidor sabe exatamente quanto receberá ao fim do período contratado. Atualmente, as taxas estão oscilando próximas a 10% ao ano, e o investidor pode optar entre receber tudo apenas no vencimento ou a cada seis meses, por meio de cupons semestrais. Elas são chamadas de Tesouro Prefixado (LTN) e Tesouro Prefixado com Juros Semestrais (NTN-F), respectivamente. Se o investidor decidir vender antecipadamente, ele abre mão dessa taxa prefixada e aceita o preço de mercado, que muda todo dia e pode ser maior ou menor do que inicialmente previsto.

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Indexados à inflação: os mais populares do mercado, os títulos públicos indexados à inflação têm sua rentabilidade definida em duas partes: elas pagam a variação do IPCA no período mais uma taxa prefixada, que hoje oscila próxima a 5,2% ao ano. Como esse papel mantém o poder de compra, é indicado para objetivos de mais longo prazo. Nesse caso também é possível receber todo o dinheiro apenas no vencimento ou a cada seis meses, em títulos conhecidos como Tesouro IPCA+ (NTN-B Principal) e Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais (NTN-B), respectivamente. Por conta da taxa prefixada que compõe a rentabilidade, também há a oscilação de preço no caso de venda antecipada, podendo gerar ganhos ou perdas para o investidor.

Indexados à taxa de juros: conhecido como Tesouro Selic (LFT), esse ativo segue o comportamento da taxa Selic, cuja meta é definida pelo Banco Central em reuniões a cada 45 dias. Na última reunião, a meta definida pelo BC foi de 11,25% ao ano, mas a expectativa de economistas consultados semanalmente pela autoridade monetária é de redução ainda maior, para 8,5% até o fim deste ano. Esse é o título público mais indicado para perfis conservadores ou para aqueles que não sabem exatamente quando precisarão do dinheiro, porque não há risco de perdas em caso de venda antecipada, uma vez que o rendimento é inteiramente atrelado ao comportamento da taxa Selic. Nesse caso, não há a opção de receber juros semestrais.

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